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PROTESTOS

Diplomatas fazem greve na França contra fim de carreira exclusiva

Publicada em 02/06/2022 às 15:51

Os funcionários do ministério de Relações Exteriores francês entraram em greve nesta quinta-feira (2), em protesto contra um decreto do presidente francês, Emmanuel Macron. O texto abre a possibilidade para que os cargos diplomáticos sejam ocupados por servidores de outros ministérios e do setor privado.

Lançada por 600 servidores do ministério das Relações Exteriores apoiados por sindicatos, a greve dos diplomatas é considerada como um "movimento social raro", de acordo com o jornal Libération. Os grevistas alertam para o fim do que consideram uma “carreira especializada”. Esta é a segunda vez na história da França que os funcionários públicos fazem um protesto desse tipo.

Em abril, entre os dois turnos da eleição presidencial, o presidente francês, Emanuel Macron, declarou que acabaria com a carreira diplomática na França. Isso significa que o corpo diplomático francês agora será formado por servidores de diferentes ministérios e admitirá a possibilidade, inclusive, de recrutar funcionários no setor privado.

Redução dos recursos

O governo francês defende que o objetivo é garantir mais diversidade de recrutamentos, polivalência e mobilidade, além de melhorar a eficiência e acabar com o corporativismo, lembra La Croix.

Mas, para o jornal, a greve revela, na verdade, que as condições de trabalho pioraram com a redução de recursos alocados ao ministério das Relações Exteriores nas últimas décadas.

O diário católico destaca que a reforma foca no recrutamento e ignora a adaptação dos diplomatas para enfrentar novas batalhas sobre temas como a crise climática e a transição digital.

"Em teoria, um vice-prefeito de Lozère", uma região agrícola no centro-sul da França, "poderia ser nomeado embaixador em Moscou, sem falar russo", diz Le Figaro.

Segundo o jornal, a greve acontece em um momento delicado para Macron, que também preside o Conselho da União Europeia. O francês é criticado por parte de seus parceiros do bloco por ser muito itolerante com Vladimir Putin.

Fonte: RFI

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