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EDITORIAL

Gesto público demonstra claramente que as coisas não são como em 2018, inclusive em Rondônia

Publicada em 11/06/2022 às 09:32

Porto Velho, RO – No decorrer desta semana, em determinado dia, um homem percorreu os longos corredores do Porto Velho Shopping com uma toalha nas costas, que, naquele momento específico, servia como bandeira, um gesto, ato político-social: protesto!

Rondônia, um estado que se descobriu em 2018 maciçamente bolsonarista, está entre unidades com certa inconsistência quando o assunto é identidade ideológica.

Sua Capital, por exemplo, foi regida na história recente por duas legendas de esquerda; primeiro pelo PT, com dois mandatos consecutivos de Roberto Sobrinho; e, logo em seguida, através do PSB, do deputado federal Mauro Nazif, que chefiou o Executivo municipal por apenas quatro anos.

No campo do Estado, Confúcio Moura, do MDB, antecessor de Marcos Rocha, do União Brasil, a despeito de pertencer à sigla centrista, pega-tudo, agia como progressista defendendo pautas humanitárias, da educação ao meio ambiente.

Antes de sair do Poder, criou 11 reservas via decreto, sendo adulado por canhotos e abalroado – até hoje –, por destros. Isso o situa bem no campo político.

Em 2010, antes dele, um sujeito chamado João Cahúlla, à época no PPS (Partido Popular Socialista), exerceu mandato-tampão quando o titular da função, Ivo Cassol, renunciou para disputar vaga ao Senado.

Cahúlla diz que não era de esquerda. Que era só uma questão partidária, de conveniência. Mas é muito difícil de acreditar que  alguém filiado ao Partido Popular S-O-C-I-A-L-I-S-T-A não fosse, bem..., socialista, não? Logo, à esquerda no campo.

Em suma, essa história de direita rondoniense, de homens e mulheres patriotas, da família de bem, pretensos detentores de toda moral, ética e bons costumes, é, para todos os efeitos, relativamente nova. E assim como outras personificações  assumidas ao longo do tempo, não é estável. Nem imutável.

Na realidade, ganhou força máxima em 2018, atingindo o pico quando Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República municiado com o discurso contra a política considerada tradicional, uma esperança para destoar ao panorama estabelecido até então.

Em abril daquele ano, o ex-presidente Lula foi preso. E a  esquerda, já enfraquecida desde o impeachmeant de Dilma Rousseff, deposta por golpe em 2016, dois anos antes, cambaleou no ringue.

A onda verde e amarela varreu o Brasil. E o desejo coletivo por dias melhores sobreveio ao caos.

Em quatro anos, no entanto, Bolsonaro caiu no abismo do mais do mesmo, e, enfrentando a volta da fome; alta nos combustíveis e inflação galopante, perdeu parte da “gordura” que o tornara um líder popular à ocasião de sua primeira vitória. Essa derrocada progressiva foi um "choque de desfibrilador" em representantes da esquerda e seus adeptos.

E voltando ao homem e sua “bandeira” no Porto Velho Shopping, o histórico explica por que ele e tantos outros hoje querem expor e dizer aos quatro cantos suas definições alheias ao sistema.

Contemporaneamente, se vê um contexto mais democrático do que em outrora; porque acabou o medo da rivalidade. O povo dissidente à posição perdeu o receio e “tirou a cabeça do casco”.

Quem é Lula vai dizer que é Lula. Quem é Ciro vai dizer que é Ciro. Quem é Simone vai dizer que é Simone.

E os bolsonaristas, que prevalecem ainda, ao menos em termos locais, terão de conviver com a divergência porque ela é própria do jogo num tipo de guerra em que o som da munição disparada é o barulho da urna confirmando o voto.

As coisas não são mais como em 2018: inclusive em Rondônia.

Fonte: Rondoniadinamica

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