INVESTIGAÇÃO Polícia Federal faz operação contra fraudes com prejuízo de R$ 2,1 milhões ao INSS Publicada em 30/06/2022 às 09:14 A Polícia Federal (PF) realizou, na manhã desta quinta-feira (30), uma operação contra fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Campinas (SP), com prejuízo de R$ 2,1 milhões. De acordo com a investigação, as irregularidades eram na concessão e estrutura de consultoria de atendimento a segurados por meio de atravessadores. A ação, que recebeu o nome de "Custo Maior" é uma consequência da operação "Custo Previdenciário", deflagrada em 2018. A apuração concluiu que haviam mais pessoas envolvidas e não identificadas que se relacionavam com um servidor do INSS que havia sido demitido e condenado pela Justiça Federal. No total, foram cumpridos nesta quinta dois mandados de busca e apreensão nas casas de dois investigados, em São Paulo. As ordens foram expedidas pela 9ª Vara Federal de Campinas. Segundo a Polícia Federal, durante a investigação, foram identificados 13 novos benefícios com ações dos atravessadores, que somam o valor de R$ 2,1 milhões em prejuízo. A PF informou ainda que as irregularidades constatadas foram: Atendimento privilegiado com dispensa de senha ou de comparecimento pessoal quando exigido; Reunião externa (em restaurante, lanchonete e posto de abastecimento em rodovia) e inclusive em finais de semana e períodos noturnos; Coleta ou entrega de documentos fora da agência do INSS; Retenção e armazenamento de documento em locais não autorizados; Manipulação da agenda (postergando ou antecipando data); Cálculos em desconformidade à legislação e inserção de informações falsas no sistema da Previdência Social. A investigação estima que a interrupção da concessão dos 13 benefícios evitaram um prejuízo de R$ 9,1 milhões ao INSS. A operação é uma força-tarefa da Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT), do Ministério do Trabalho e Previdência, em conjunto com o INSS. O nome, "Custo Maior", faz alusão ao acréscimo do impacto dos crimes contra Previdência Social em relação à operação anterior, que já havia evitado R$ 4,2 milhões em fraudes. Os investigados vão responder pelos crimes de inserção de informações falsas no banco de dados e associação criminosa, com penas que podem chegar a 15 anos de prisão. Os materiais apreendidos serão levados para a Delegacia da Polícia Federal em Campinas. Fonte: G1 Leia Também Polícia Federal faz operação contra fraudes com prejuízo de R$ 2,1 milhões ao INSS Projeto "Sindsef Volante Vai Até Você" realiza atendimento domiciliar aos filiados idosos, acamados ou com dificuldades de locomoção Exército russo anuncia retirada da Ilha das Serpentes, símbolo da resistência ucraniana Relatório da CGU aponta que Ministério colocou em risco continuidade do Fundo Amazônia CMN aprova condições das linhas de crédito do Plano Safra 2022/2023 Twitter Facebook instagram pinterest