PODER Vídeo – Confúcio revela por que votou contra redução do ICMS do combustível: “medida paliativa e enganosa em ano eleitoral” Publicada em 17/06/2022 às 09:13 Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, gravou vídeo explicando por que votou contra a proposta do governo federal, gerenciado por Jair Bolsonaro, do PL, para o teto de 17% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, serviços de telecomunicações e de transporte público. O emedebista, crítico e conciso, anotou: “Não sou contra a queda de preços, entretanto, a medida foi votada no afogadilho; tenho responsabilidade e consciência de que se trata de uma medida paliativa e enganosa para a população, em ano eleitoral, que fere a prestação de serviços dos estados ao cidadão, principalmente quanto à educação e à saúde”, disse. CONFIRA O VÍDEO: VEJA O TEXTO ENVIADO PELO CONGRESSITA: Confúcio lamenta que os 17% de teto para combustíveis não garantam compensação imediata a Rondônia “População tem resposta paliativa e enganosa”, justifica o senador; “Se houver redução de preços dos combustíveis será por pouco tempo, e os prejuízos, irreparáveis” Por assessoria BRASÍLIA - O senador Confúcio Moura (MDB-RO) disse, hoje (15), porque divergiu da proposta aprovada para o teto de 17% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis, energia elétrica, serviços de telecomunicações e de transporte público (PLP 18/2022). De acordo com o parlamentar, a proposta não prevê nenhuma compensação financeira imediata para a grandiosa perda de arrecadação (estimada em R$ 650 milhões no Estado de Rondônia). “O ICMS é o único imposto sobre o qual os governadores podem legislar; segundo, porque continua sendo necessária uma reforma tributária completa e bem debatida com a sociedade”, lamentou o senador. Pelo projeto, a redução do ICMS estabelece que os estados serão “compensados” com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%. Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e “poderão” ter recursos adicionais, mas somente em 2023. Para o senador de Rondônia, viável seria apresentar “algo mais sólido”, com a melhora da proposta ouvindo-se as reflexões do Comsefaz (Comitê Nacional dos Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal). “Seria o mecanismo apropriado para resolver definitivamente a questão, mas ainda não avançou!”. RISCO “Não sou contra a queda de preços, entretanto, a medida foi votada no afogadilho; tenho responsabilidade e consciência de que se trata de uma medida paliativa e enganosa para a população, em ano eleitoral, que fere a prestação de serviços dos estados ao cidadão, principalmente quanto à educação e à saúde.” Segundo o representante de Rondônia, “não há qualquer garantia de redução e estabilidade de preços nos combustíveis, porque o aumento é influenciado pela variação do dólar e do preço do petróleo no mundo.” O senador lembrou, ainda, que “historicamente, a interferência do governo na tentativa de tabelar preços nunca resultou em efeitos positivos e sustentáveis; essa estratégia foi mal sucedida nos governos Sarney, Collor e outros presidentes”. Pautada rapidamente, a matéria não foi alvo de maiores debates ou consulta a especialistas. A decisão terminativa será deliberada pela Câmara. “Nada do que se pretende fazer garantirá a redução dos preços dos combustíveis, que obedecem a acordos internacionais, isto é: quando aumenta o preço do barril de petróleo no mundo, também aumenta no Brasil, é o acordo de paridade que vai continuar”. Alertou ainda que, qualquer alteração do câmbio no dólar não garante que essa redução seja mantida, correndo-se o risco de novos aumentos no preço da gasolina. “FUGIU À REFORMA TRIBUTÁRIA” A proposta aprovada pelo Senado prevê uma compensação aos estados com o abatimento de dívidas com a União, quando a perda de arrecadação passar de 5%. Os governos não endividados terão prioridade para fazer empréstimos com o aval da União, e podem ter recursos adicionais em 2023”, estabelece o projeto. A proposta aprovada fugiu à reforma tributária, acusa o senador. Para ele, viável seria “melhorar a proposta, com aceitação do que recomenda o Consefaz”. “Ou apresentar “algo mais sólido e viável.” Consefaz é a sigla do Comitê Nacional de Secretarias de Fazenda. EDUCAÇÃO E SAÚDE Fiel ao compromisso com o avanço tecnológico da Educação, Confúcio lembrou que na semana passada propôs emenda ao Projeto de Lei Complementar nº 18, de 2022, impondo à União a responsabilidade pela complementação salarial dos profissionais da educação, por causa da perda de arrecadação do ICMS avaliada em R$ 21 bilhões. O senador alertou que a queda de preços impacta em 25% menos recursos para educação e 15% menos recursos para saúde. “E isso ocorre em tempos de covid, quando a população mais necessita”. “A compensação informada se dá em abatimento de dívida de estados, então não há recursos que substituam”, acrescentou. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também PSD realiza pré-convenção em Cacoal, anúncio da pré-candidatura de Júnior ao Senado não aconteceu, a importância de conscientizar o eleitor sobre o voto nulo Deputado Jair Montes parabeniza vigilantes pelo seu dia e agradece a confiança da categoria Deputado Luizinho Goebel entrega máquina escavadeira hidráulica para o município de Cerejeiras ALE-RO e TCE-RO debatem educação inclusiva em audiência pública proposta pelo deputado Cirone Marcos Rocha participa de solenidade de entrega do CRAS e títulos urbanos no município de Parecis Twitter Facebook instagram pinterest