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PANDEMIA

Xangai flexibiliza restrições pela Covid-19 e começa a retomar atividades

Publicada em 01/06/2022 às 09:15

Xangai começou a retomar nesta quarta-feira (1º) suas atividades, após o governo local flexibilizar as restrições por conta do maior surto de Covid-19 desde o início da pandemia na China, que teve a cidade como epicentro.

Moradores estavam em confinamento havia cerca de dois meses, o que também provocou um duro golpe para a economia da China.

Nesta quarta-feira, os moradores foram autorizados a retornar aos locais de trabalho, mas com a obrigatoriedade de passar por leitores de códigos QR para provar que não têm Covid. O metrô e os transportes públicos voltaram a funcionar na cidade.

Nos últimos dias, algumas medidas já haviam sido flexibilizadas devido à queda expressiva dos casos de Covid-19, mas os moradores só estavam autorizados a sair de casa por algumas horas ao dia, e apenas nos bairros sem infectados.

Os habitantes da cidade se reuniram em pequenos grupos para conversar nos parques e os funcionários de lojas e mercados se prepararam para receber os clientes.

"Este é o momento que esperávamos há muito tempo", comemorou o governo municipal de Xangai nas redes sociais.

O retorno total à normalidade, no entanto, ainda não é completo, e mais de meio milhão de pessoas continuam submetidas a restrições severas.

Os centros comerciais, supermercados, farmácias e salões de beleza podem funcionar apenas com 75% de sua capacidade. Academias e cinemas continuam fechados em sua maioria e a reabertura das escolas será examinada caso a caso.

Irritação entre os moradores

Mas, depois de dois meses em silêncio, a cidade voltou a recuperar alguns sinais de normalidade. As grandes cercas amarelas ao redor dos edifícios residenciais foram retiradas na terça-feira (31).

E a famosa avenida histórica de Bund, às margens do rio Huangpu e que atravessa a cidade, recuperou um pouco de vida com moradores impacientes para tirar fotos.

Chen Ying, que trabalha com comércio eletrônico, continuará trabalhando de casa, mas aproveitará a flexibilização para passear com o filho de dois anos.

"Deveríamos ter sido livres desde o início, então que não esperem que esteja profundamente agradecida", disse à agência France Presse.

O confinamento da maior cidade da China irritou a população.

Apesar do aumento vertiginoso de casos positivos em março, o governo municipal descartou em um primeiro momento o confinamento, alegando a importância de Xangai para a economia. Mas as autoridades mudaram de ideia no início de abril e decidiram confinar toda a cidade. Alguns moradores já estavam isolados antes mesmo da data.

Durante o período, muitas pessoas reclamaram dos problemas de abastecimento de produtos frescos e de acesso ao atendimento de saúde não vinculado à Covid.

'Acelerar a recuperação'

O confinamento de Xangai é o segundo maior na China desde o início da pandemia. Em 2020, o isolamento em Wuhan, a primeira cidade afetada pelo vírus, durou 76 dias.

Depois de mais de dois anos de pandemia, a China é a única grande economia mundial que persiste na estratégia "Covid zero", que consiste em buscar a erradicação total do vírus em seu território com restrições severas.

A estratégia, especialmente com sua aplicação em um centro empresarial como Xangai, afetou a economia do país, minando a produção, limitando o consumo e interrompendo significativamente as cadeias de abastecimento.

"A tarefa de acelerar a recuperação social e econômica é cada vez mais urgente", reconheceu o governo municipal de Xangai.

A flexibilização das restrições permitirá a retoma das atividades no comércio e nas fábricas, mas várias pessoas temem que a recuperação não será imediata.

"Definitivamente tenho preocupações, as coisas estão fora do nosso controle (...) Não é possível saber com a pandemia", declarou Chen Ribin, proprietário de um café. "Veio em abril, mas ninguém sabe dizer se não voltará em julho ou agosto (...) Só podemos seguir passo a passo. Acho que vamos demorar dois ou três meses para voltar aos níveis anteriores nos negócios", disse.

Fonte: France Presse

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