OPINIÃO Eleições 2022 - Postulantes a governador ainda procuram um bom vice em Rondônia Publicada em 23/07/2022 às 09:59 Há tempos não tínhamos uma campanha política em Rondônia, onde a vaga de vice-governador ocupou – e ocupa– tanto espaço na mídia como as eleições gerais de outubro próximo. O eleitor terá que votar a presidente da República, governadores e respectivos vices: uma das três vagas de cada Estado e do Distrito Federal no Senado, além de deputados federais e estaduais. As convenções partidárias, que definem os candidatos que disputarão cargos eletivos foram abertas no último dia 20 e serão encerradas no próximo dia 5. Em Rondônia já temos vários nomes definidos para concorrerem a governador, mas as dificuldades das lideranças partidárias estão na escolha dos vices. Hoje temos como pré-candidatos a governador o atual, Marcos Rocha (União Brasil), que busca a reeleição; o deputado federal Léo Moraes (Podemos), o senador Marcos Rogério (PL) e o ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade), que integra a Frente Democrática composta também pelo PT, PV, PSB, PCdoB, Psol, Rede, e possibilidades de contar com o PDT. Somente o PSTU tem chapa pré-definida para os cargos de governador e vice, com os pré-candidatos Didas Cordeiro, radialista e o ambientalista, Almir Casal. A Frente Democrática, após inúmeras reuniões, decidiu pelas pré-candidaturas de o advogado e professor universitário, Vinícius Miguel (PSB), a governador, o ex-deputado federal Anselmo de Jesus (PT), vice, e o ex-governador Daniel Pereira, do Solidariedade ao Senado. Durante a semana “passaram o apagador” e a Frente está com nova formação, pelo menos por enquanto. Vinícius Miguel desistiu da pré-candidatura a governador e deverá concorrer à Câmara Federal. O novo pré-candidato a governador é Daniel Pereira, e na vice o representante do novo integrante da FD, o PDT, presidido no Estado pelo senador Acir Gurgacz, ex-conselheiro do Tribunal de Contas (TC) do Estado, Benedito Alves. Falta definir, quem disputará o Senado: o advogado Ramon Cujuí ou Anselmo de Jesus, ambos do PT. A busca por um vice que tenha representatividade político-partidária ficou mais difícil, depois que o ex-deputado estadual, e prefeito em dois mandatos seguidos de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, do PSB, desistiu de concorrer a cargos eletivos nas eleições gerais de outubro próximo. Jesualdo era o nome que todo candidato a governador sonhava, Nas eleições de 2018, quando concorreu ao Senado foi o quarto colocado e, mesmo com uma campanha simples somou mais de 195 mil votos. Em Ji-Paraná, seu reduto eleitoral deu uma “peia” no senador Marcos Rogério, que se elegeu como o mais bem votado no Estado, mas em Ji-Paraná obteve 22.86% dos votos válidos. Jesualdo contabilizou 38,08, mais de 16 mil votos, que Rogério. Marcos Rogério, ainda, não definiu o nome de quem será o seu vice. Há quem diga que poderá ser o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli, pré-candidato ao Senado, mas que poderá formar uma chapa “puro-sangue” no PL. A FD que sempre apresentou Anselmo de Jesus como vice e demonstrava instabilidade no pré-candidato ao governo, Vinícius Miguel, que acabou optando pela Câmara Federal também sinaliza que Benedito Alves deverá ser o nome do grupo a vice-governador. O senador Acir sempre foi muito ligado ao PT e, como está inelegível para as eleições deste ano, deverá indicar o vice. O deputado federal, Léo Moraes fez várias tentativas de conseguir um vice, mas até o momento não tem um nome para o cargo. A expectativa deverá perdurar até o prazo final das convenções, o próximo dia 5. O MDB não definiu o seu futuro político em Rondônia. Seu líder maior, o ex-senador, que também já governou o Estado, Valdir Raupp está fora das eleições deste ano. Já comunicou a decisão recentemente, o mesmo ocorrendo com sua mulher, Marinha, que foi deputada federal em seis mandatos seguidos. Existe até a possibilidade de o partido indicar um vice de Marcos Rocha. O assunto foi ventilado nos últimos dias, mas não teve solução de continuidade. A expectativa maior é sobre quem será o vice do pré-candidato a governador, Marcos Rocha, que preside o União Brasil no Estado. O PTB, que realiza convenção neste sábado (23) em Porto Velho e está fechado com Rocha teria dos nomes em condições de indicar o nome a vice: empresário e ex-prefeito de Cacoal, Divino Cardoso e o ex-presidente da Assembleia Legislativa (Ale), Maurão de Carvalho. Nesta semana o nome de Sérgio Gonçalves, irmão do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves passou a ser divulgado como pré-candidato de Rocha, apesar de nunca ter participado de um processo eleitoral. Quem conhece um pouco de política alerta, que Rocha precisa de um vice do interior, porque na capital tem excelentes cabos eleitorais, como o prefeito Hildon Chaves e sua mulher, Yeda, que é pré-candidata a deputada estadual. Interessante que em eleições anteriores, o vice era somente um coadjuvante. Só aparecia nas propagandas eleitorais em razão da força de lei, mas a maioria, caso não fosse obrigatório esconderia o nome dos seus vices, o que não está ocorrendo nas eleições deste ano, onde o cargo está sendo bastante valorizado. Fonte: Waldir Costa / Rondoniadinamica Leia Também Cassol tenta suspender processo de improbidade com base em decisão de Alexandre de Moraes, mas juiz nega pretensão Convenção dos partidos União Brasil e Republicanos oficializa nome do coronel Marcos Rocha à reeleição ao Governo de Rondônia Anderson Pereira é oficializado como candidato a deputado federal durante convenção do Partido Republicanos UB e Republicanos fazem grande festa para lançar projeto de reeleição de Rocha; e Redano encabeça nominata Eleições 2022 - Postulantes a governador ainda procuram um bom vice em Rondônia Twitter Facebook instagram pinterest