LUTO HOMENAGEM - “Idelfonso, perdemos um apaixonado por Rondônia”, por Lúcio Albuquerque Publicada em 25/07/2022 às 10:52 Aos 84 anos Idelfonso Valentim deu o “inté mais” e pegou o Expresso da Meia-noite, depois de cumprir, com muito destaque, sua parte aqui entre nós. Seguiu neste final de semana, direto da Paraíba, onde estava, para o Valhalla onde vai encontrar muitos amigos que o antecederam ( Valhalla era para om os grandes guerreiros vikings). No final da década de 1970 o Idelfonso desembarcou em Porto Velho e foi contratado pelo diretor Rochilmer Melo, do jornal a A Tribuna, onde participou da administração, depois, conforme o jornalista Montezuma Cruz, “atuou no “Garimpeiro”, depois na TV-Rondônia, passou pelo Guaporé, e fez seu pouso final na imprensa no Diário da Amazônia”. Uma marca fundamental do Idelfonso era o sorriso constante e a disposição sempre de ouvir antes de falar, mas na cobertura esportiva deixou uma marca fundamental, a de “dar Voz” àqueles que normalmente praticam esporte e passam ao largo da cobertura comum da imprensa. Idelfonso, com sua máquina fotográfica e seu caderno de notas era uma espécie de “arroz de festa” na busca de notícias dos campos chamados “de várzea”, como o 13 de Setembro (Bairro Embratel) e os torneios da AFA Bairro Areal), um trabalho que desde o falecimento do jornalista Pedro Sá, no início da década de 1980, não era mais feito”. Não sei, mas creio que foi outra paixão, a corrida, que juntou dois apaixonados por esse esporte, a multicampeã Marinalva Dantas, vencedora de tantas provas aqui e em toda Amazônia que não sei nem quantas foram. Idelfonso certamente foi chamado para assumir a editoria do esporte amador do jornal do Valhalla, onde já militam vários amigos, jornalistas, os diretores Rochilmer Rocha e Emanuel Pontes Pinto, Vinícius Danin, Ivan Marrocos, Adão Gomes, Simeão Tavernard, Miguel Silva, Walmir Miranda, dentre outros. Mas se foi para lá e vai fortalecer o noticiário esportivo do Valhalla, dificilmente por aqui se terá, em pouco tempo, gente tão apaixonada pelo futebol jogado pelos peladeiros que, pelo visto, ficaram órfãos com a nova mudança do Idelfonso. E nós ficamos por aqui, a certeza de que seus méritos sejam bem reconhecidos e que seu trabalho dê frutos, para que se possa saber sempre mais dessa gente que atrai mais público do que jogos profissionais e que merecem muito um outro Idelfonso. Fonte: Lúcio Albuquerque Leia Também Campus Ariquemes seleciona cursistas e colaboradores em projeto voltado a mulheres Elon Musk nega que tenha tido um caso com mulher de cofundador do Google, Sergey Brin Escola do Legislativo presente na Expoari 2022 Estados Unidos registram primeiros casos de varíola dos macacos em crianças Papa Francisco pede desculpas por ações da Igreja contra a população indígena no Canadá Twitter Facebook instagram pinterest