CONFERÊNCIA Ministros de Defesa das Américas reforçam compromisso com democracia Publicada em 26/07/2022 às 14:28 Militares que representam o Brasil na 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas (CMDA) afirmaram hoje (26) que reconhecem o papel das forças de segurança na proteção da democracia e da soberania, respeitando as leis de suas próprias nações. "Devemos sempre buscar a consolidação e a preservação dos processos democráticos em nossa região - requisito basilar para o desenvolvimento, a estabilidade e a solidariedade como garantias de segurança mútua em nosso hemisfério", declarou o chefe de Educação e Cultura do Ministério da Defesa, tenente Luis Roberto do Carmo Lourenço, lendo o discurso endereçado aos representantes dos 34 países que participam do evento, em Brasília. "Acreditamos e reconhecemos que o papel das nossas forças de segurança é a defesa da soberania nacional, respeitando os respectivos preceitos constitucionais e as convenções internacionais" acrescentou Lourenço. Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, abre oficialmente a 15ª Conferência de Ministros de Defesa das Américas - Antonio Cruz/Agência Brasil Pouco antes, ao dar início à conferência com um pronunciamento protocolar, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, afirmou que o Brasil respeita a Carta Democrática Interamericana. “Da parte do Brasil, manifesto o respeito à Carta da OEA e a seus valores, princípios e mecanismos”, declarou. Aprovada em 2001 pela Organização dos Estados Americanos (OEA), a carta reafirma, entre outras coisas, que "qualquer alteração ou ruptura inconstitucional da ordem democrática em um país do hemisfério constitui um obstáculo insuperável à participação do governo do referido Estado no processo de Cúpulas das Américas" e que a democracia deve ser a forma de governo de todos os países das Américas. Segundo a programação divulgada pelo Ministério da Defesa, nesta quinta-feira (28), último dia do evento, os participantes devem aprovar uma declaração conjunta destacando os compromissos assumidos pelos países e as conclusões dos debates realizados durante a conferência. Criada em 1995, a conferência é apontada como o principal fórum entre países das Américas no setor de Defesa e Segurança. O principal objetivo das reuniões periódicas é promover o intercâmbio e a cooperação entre os países da região. Após presidir o fórum americano durante o biênio 2021/2022, o Brasil será substituído pela Argentina, que se encarregará de organizar o próximo encontro. Democracia A defesa dos regimes democráticos foi uma tônica dos discursos dos demais países representados na conferência. Manifestando preocupação com as consequências da cibersegurança, das mudanças climáticas e da migração irregular, os participantes defenderam o fortalecimento da cooperação regional em termos de defesa e segurança transfronteiriça. “À medida que aprofundamos nossas democracias, aprofundamos nossa segurança [regional]", comentou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin ao dizer que o mundo enfrenta um "ambiente complexo" em termos de segurança - que incluiu problemas decorrentes das mudanças climáticas e o avanço da influência política e econômica da China sobre a região. “Nos aproximamos por nossos interesses e valores em comum, por nosso respeito aos direitos humanos e por nosso compromisso com o Estado Democrático de Direito e nossa devoção à democracia", completou Austin. Fonte: Agência Brasil Leia Também Ministros de Defesa das Américas reforçam compromisso com democracia Aneel aplica redução de tarifas para consumidores da Energisa PGR justifica pedido de arquivamento de apurações sobre presidente Crianças do Lar do Bebê visitam Quartel dos Bombeiros através de programa de apadrinhamento Ao completar 40 anos de judicatura, decano do TJRO é homenageado em sessão da 2ª Câmara Especial Twitter Facebook instagram pinterest