SUPREMO TRIBUNAL Rosa Weber é relatora de pedido contra Bolsonaro por ataque a urnas Publicada em 20/07/2022 às 15:44 A ministra Rosa Weber foi escolhida nesta quarta-feira (20), por sorteio, como relatora do pedido de parlamentares de oposição ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente Jair Bolsonaro em razão da reunião com embaixadores estrangeiros na última segunda-feira (18). No encontro, o presidente divulgou falsidades ao atacar sem provas o sistema eleitoral, o que provocou reações de instituições da sociedade civil e de autoridades. A praxe, no Supremo Tribunal Federal, tem sido o relator encaminhar a solicitação à Procuradoria-Geral da República, já que cabe à instituição decidir se pede a instauração de investigações formais de autoridades com foro privilegiado. Em outros pedidos de apuração nos quais o alvo foi Bolsonaro, a ministra enviou os processos à PGR, com base nas regras internas do tribunal. No pedido, os parlamentares argumentaram que o presidente cometeu improbidade administrativa, abuso de poder político e econômico, crime contra o Estado Democrático e fez propaganda eleitoral antecipada. Também afirmaram que o presidente usou o cargo para abalar a ordem democrática. "Não pode o representado usar do cargo de Presidente da República para subverter e atacar a ordem democrática, buscando criar verdadeiro caos no País e desestabilizar as instituições públicas", diz o texto. Além de ir ao Supremo, partidos e parlamentares de oposição acionaram o Tribunal Superior Eleitoral contra a conduta de Bolsonaro. Nos pedidos, destacaram que a atuação pode configurar abuso de poder político e uso da máquina pública para desequilibrar a disputa eleitoral. Fonte: G1 Leia Também Rosa Weber é relatora de pedido contra Bolsonaro por ataque a urnas Município de Ariquemes e Estado de Rondônia terão de indenizar casal por resultado falso em exame de HIV PDT lança oficialmente Ciro Gomes como candidato à Presidência da República Sebrae em Rondônia inicia programa interno de integridade corporativa Diretoria do SINJUR recebe com indignação concessão parcial de direito dos servidores que trabalharam em home office na pandemia Twitter Facebook instagram pinterest