PROJEÇÃO Rondônia projeta arrecadação de R$ 12,6 bilhões em 2023 e tem parecer de viabilidade emitido pelo TCE Publicada em 04/08/2022 às 12:39 Ao considerar razoável a estimativa de arrecadação elaborada pelo Poder Executivo do Estado de Rondônia, referente ao exercício de 2023, o Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) emitiu parecer favorável pela viabilidade relativamente à projeção de receita do Estado, no montante de R$ 12.636.709.990,52, para o mencionado período. Na decisão publicada nessa quarta-feira (3/8) na edição nº 2647 do Diário oficial eletrônico (DOe) do TCE (acesse aqui), o relator destaca que a viabilidade se dá em razão do montante (R$ 12,6 bilhões) se encontrar “2,19% acima da projeção da Unidade Técnica (R$ 12.365.665.541,93), dentro, portanto, do intervalo (-3 e +3) de variação previsto na Instrução Normativa n. 57/2017/TCE-RO”. Essa metodologia de acompanhamento da projeção de receita empregada pela Corte de Contas está consolidada na Instrução Normativa n. 57/2017/TCE-RO e busca garantir que os orçamentos tanto do Estado quanto dos Municípios de Rondônia estejam em conformidade com os princípios que regem o orçamento público anual, o qual conduzirá os gestores públicos na execução orçamentária (das ações) e de políticas públicas, bem como de responsabilidade fiscal e equilíbrio das finanças públicas. A análise se fundamenta na comparação da receita projetada pelo Estado com a projeção elaborada pelo TCE, por meio de seu Corpo Técnico Especializado, tendo por base a receita arrecadada e estimada relativa aos últimos cinco exercícios, incluída a do exercício em curso, adotando o conceito estatístico da razoabilidade para se alcançar um juízo de viabilidade ou não da receita que se fará constar nas peças orçamentárias e que se pretende arrecadar. ALERTA E RECOMENDAÇÕES O TCE, ainda em sua decisão, faz uma alerta à gestão do Estado quanto à recorrência de excesso na arrecadação em montantes significativos, portanto, revelando uma possibilidade de que a receita esteja sendo subestimada, o que implica em alguns riscos para a aplicação dos recursos, entre os quais, a aplicação do mínimo constitucional para as áreas da saúde e educação. De igual forma, há risco de excesso de alterações orçamentárias, devido à necessidade de abertura de créditos adicionais para contemplar gastos não planejados, assim como risco de prejuízo à qualidade do gasto público, que, por ausência de tempo de planejamento, ao final do exercício, realiza execução de despesa sem adequada avaliação das necessidades e prioridades. Recomenda, por fim, à Secretária de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (SEPOG) que realize estudo para verificar se as premissas e metodologias estão sendo adequadas à realidade de arrecadação do Estado de Rondônia, com base nos históricos de excesso de arrecadação e premissas econômicas, e que haja o acompanhamento mensal por parte da SEPOG e da Controladoria-Geral do Estado (CGE) da arrecadação de receita estadual, emitindo alertas às áreas de educação (SEDUC) e saúde (SESAU), para que haja planejamento alternativo no caso de elevados excessos de arrecadação. Fonte: TCE-RO Leia Também Rondônia projeta arrecadação de R$ 12,6 bilhões em 2023 e tem parecer de viabilidade emitido pelo TCE Tribunal de Justiça de Rondônia apresenta Alvará Digital para advogados Moradores comemoram a chegada do asfalto ao bairro Socialista em Porto Velho Arraiá da Praça CEU contará com programação especial no fim de semana Conselheiros tutelares participam de capacitação sobre garantia de direitos em Porto Velho Twitter Facebook instagram pinterest