GUERRA NA UCRÂNIA Rússia planeja intensificar ataques a civis na Ucrânia, alertam Estados Unidos Publicada em 23/08/2022 às 09:29 Segundo Departamento de Estado americano, Rússia prepara ataques a infraestrutura civil e instalações governamentais nos próximos dias. Embaixada em Kiev orienta cidadãos americanos a deixarem a Ucrânia imediatamente. O Departamento de Estado americano emitiu um alerta de segurança nesta segunda-feira (22/08), apontando que a Rússia está intensificando os esforços para lançar ataques contra a infraestrutura civil da Ucrânia e instalações governamentais nos próximos dias. "A situação de segurança em toda a Ucrânia é altamente volátil, e as condições podem se deteriorar sem aviso prévio", diz o alerta. A Embaixada dos EUA em Kiev instou os cidadãos americanos que ainda estão na Ucrânia, se possível, a deixarem o país imediatamente, pelas vias terrestres disponíveis. "Se você ouvir uma explosão alta ou se as sirenes forem ativadas, procure um lugar seguro imediatamente", pede o Departamento de Estado, segundo alerta divulgado pela representação diplomática na capital ucraniana. "Se estiver em uma casa ou prédio, vá para o nível mais baixo da estrutura, com o menor número de paredes externas, janelas e aberturas; feche todas as portas e sente-se perto de uma parede interna, longe de qualquer janela ou abertura", prossegue o texto. No caso de pessoas que estiverem ao ar livre durante um ataque, o governo americano orienta que busquem imediatamente proteção em uma estrutura rígida. "Se isso não for possível, deite-se e cubra a cabeça com as mãos", aconselha. Entre outros tópicos, o Departamento de Estado também orienta os cidadãos a se informarem sempre sobre alocalização do abrigo de segurança ou espaço protegido mais próximo, a monitorar regularmente notícias locais e internacionais, a deixar à mão documentos de viagem, a certificar-se de ter em dia vacinas contra covid-19 (para facilitar possíveis viagens) e a ter planos de contingência que não dependam da assistência do governo dos EUA. Quase seis meses de guerra O novo alerta foi dado dois dias antes de a invasão da Ucrânia pela Rússia completar seis meses, em 24 de agosto, data que coincide com o dia da independência da Ucrânia do domínio da União Soviética. O alerta tem como base informações de inteligência obtidas pelos EUA, segundo uma autoridade americana citada pela agência de notícias Associated Press (AP), em condição de anonimato. No domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, sobre as preocupações com bombardeios perto dausina nuclear de Zaporíjia, no sudeste da Ucrânia, e pediu que o órgão de vigilância nuclear das Nações Unidas visite o local. Segundo a autoridade americana ouvida pela AP, as informações de inteligência que motivaram o alerta emitido nesta segunda não estão ligadas especificamente a preocupações com a situação na usina nuclear, a maior da Europa. O governo Biden luta para que os aliados ocidentais permaneçam focados em manter a pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin. O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, disse nesta segunda-feira que "a coisa mais importante que está acontecendo no mundo agora é vencer os russos na Ucrânia". McConnell afirmou que seu único medo é que os EUA e outros países "percam o interesse" à medida que a guerra se arrasta. "Precisamos ficar com eles [os ucranianos]", disse McConnell. "É importante para nós e para o resto do mundo que eles tenham sucesso.'' Fonte: DW.Com Leia Também Rússia planeja intensificar ataques a civis na Ucrânia, alertam Estados Unidos Nota de pesar pelo falecimento da servidora Rosângela Almeida de Oliveira Travessia de migrantes no Canal da Mancha bate recorde em 24 horas Trump levou 300 documentos secretos da Casa Branca para sua residência Coronavírus: Rondônia registra 270 casos e nenhum óbito nas últimas 24 horas; números atualizados Twitter Facebook instagram pinterest