LEVANTAMENTO Vinicius Miguel defende a renda mínima como medida para combater o aumento da pobreza Publicada em 05/08/2022 às 09:31 Segundo o Mapa da Nova Pobreza, da Fundação Getúlio Vargas, entre 2019 e 2021, mais de 9 milhões de brasileiros entraram na linha de pobreza. Ainda de acordo com o levantamento, 29,6% da população brasileira vive com a renda per capita de até R$ 497,00. A porcentagem corresponde a 62,9 milhões de pessoas. Consta no estudo dados de cada estado brasileiro. De acordo com este levantamento, 31,65% dos rondonienses vivem com renda per capita de até R$ 497,00 e isso classifica Rondônia como o segundo estado que mais empobreceu durante o período, perdendo apenas para Pernambuco. Diante de dados recentes que comprovam a crescente pobreza no Brasil e em Rondônia, o pré-candidato a deputado federal Vinicius Miguel (PSB) usou as redes sociais para levantar o debate sobre a renda mínima. “A medida é fundamental para o combate à desigualdade social e para ampliar o desenvolvimento econômico. É com a renda básica que se aprofunda o consumo, gerando demanda nas comunidades e, com isso, gerando todo um circuito benéfico para a sociedade, com mais empregos e mais renda”, explicou Vinicius Miguel. A renda mínima ou Renda Básica Universal (RBU) é uma ideia de política pública de transferência de renda criada para beneficiar cidadãos sem nenhuma condição pré-estabelecida. Essa ideia foi elaborada contemporaneamente pelo filósofo e economista belga Philippe Van Parijs, que acredita que a RBU deveria propiciar uma renda alta o suficiente para garantir uma vida sem privações. Para que seja considerada Renda Básica Universal deve seguir quatro critérios: 1) A transferência de recursos deve ser regular e periódica; 2) Todos os membros de uma família, incluindo crianças e jovens, devem ter direito de receber os recursos; 3) Os recursos devem ser pagos a todos e não precisam ser necessariamente focados nos mais vulneráveis; 4) A RBU deve ser incondicional e sem exigências de comportamentos específicos, como a obrigatoriedade de procurar emprego, ou de condições para utilizar serviços, como acompanhamento de saúde ou matrícula de crianças no sistema educacional. A Renda Básica Universal voltou ao centro dos debates políticos do mundo inteiro após a experiência bem-sucedida das políticas emergenciais de transferência de renda adotadas por diferentes países para proteger suas respectivas populações dos efeitos da pandemia de Covid-19. Esses programas emergenciais se mostraram muito eficientes em garantir a sobrevivência das pessoas - em especial dos mais vulneráveis - em um cenário de alta inflação, ampliação da pobreza e aumento da fome. No caso do Brasil, o Auxílio Emergencial elaborado pelo Congresso foi fundamental para minimizar os efeitos da pandemia e da crise econômica no país. Além de diminuir a desigualdade de renda e reduzir a pobreza, o programa ajudou a arrefecer uma recessão de proporções históricas. Com a descontinuação do programa em 2021 os índices de pobreza voltaram a subir e escancararam a dependência que os mais vulneráveis têm do Estado. Segundo um estudo do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades, da FEA-USP, sem o Auxílio Emergencial, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro teria caído entre 8,4% e 14,8% em 2020 – muito pior que o resultado registrado de 4,1%. Fonte: Assessoria de Imprensa Leia Também Vinicius Miguel defende a renda mínima como medida para combater o aumento da pobreza Cassol candidato em Rondônia; Expedito não abandonará a vida pública; e Léo se alia ao PSD Avante e Patriota realizam convenção nesta sexta-feira 05 de agosto em Porto Velho Chefe de Gabinete do deputado estadual Jean Mendonça Irma Fogaça atende vereadores de Pimenta Bueno Acir Gurgacz consegue liminar no STF para concorrer às eleições deste ano; veja decisão Twitter Facebook instagram pinterest