SAÚDE Covid-19: Dinamarca volta a autorizar criação de visons após sacrificar milhões de animais Publicada em 23/09/2022 às 14:57 Depois de sacrificar milhões de visons em seu território para combater a Covid-19, a Dinamarca, que já foi o maior exportador mundial, voltará a permitir a criação dos animais, cuja pele é usada para fabricar casacos. O anúncio foi feito pelo Ministério da Agricultura nesta sexta-feira (23). "A proibição temporária da criação de visons expira no final deste ano", declarou o ministério em um comunicado, acrescentando que segue as recomendações das autoridades sanitárias. Os criadores terão de seguir um modelo rigoroso de prevenção e controle de infecções desenvolvido pelas autoridades veterinárias e de saúde, segundo a nota oficial. Em novembro de 2020, o governo dinamarquês deu início, em caráter de urgência, a uma campanha de abate de mais de 15 milhões de visons, o único animal até agora identificado, com certeza, como capaz de contrair o vírus da Covid-19 e transmiti-lo para os humanos. A medida foi tomada rapidamente para combater o risco de mutação do coronavírus do animal, apreciado por sua pelagem. Desde então, os criadouros foram proibidos em 2021 e 2022. A campanha de eliminação se transformou em um problema político para o governo socialdemocrata, já que o Executivo não tinha qualquer base legal para impor o abate aos pecuaristas. No início de julho, uma comissão de inquérito para determinar as responsabilidades neste caso concluiu que a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, deu declarações "enganosas", sem ter "nem o conhecimento nem a perspectiva" para julgá-las. A rainha da Dinamarca, Margrethe II, presente no funeral da rainha Elizabeth II em Londres na segunda-feira, testou positivo para Covid-19, anunciou o palácio real nesta quarta-feira (21). A soberana de 82 anos, três vezes vacinada e que já teve coronavírus em fevereiro, testou positivo na noite de terça-feira, anunciou o comunicado. "As atividades da rainha esta semana foram canceladas", informou o palácio, sem dar mais detalhes sobre seu estado de saúde. No trono desde 14 de janeiro de 1972, Margrethe II é, desde a morte de Elizabeth II, a única rainha da Europa e monarca com mais tempo de reinado do continente. No mundo, apenas o sultão de Brunei a supera em quatro anos de reinado. Viúva desde 2018, a rainha tem contribuído para modernizar progressivamente a monarquia sem banalizá-la. "Permanecerei no trono até cair", alertou essa mãe de dois filhos, cujo filho mais velho, Frederik, de 54 anos, deve sucedê-la. Fonte: RFI Leia Também Covid-19: Dinamarca volta a autorizar criação de visons após sacrificar milhões de animais Dia do Agente de Trânsito é ressaltado pela Prefeitura de Porto Velho Sindicato dos Auditores Fiscais de Tributos Estaduais de Rondônia inicia campanha em comemoração ao Dia do Auditor Fiscal Energisa orienta sobre cuidados com cabos de energia partidos Ucrânia afirma que 436 corpos foram exumados em cidade retomada, 30 com sinais de tortura Twitter Facebook instagram pinterest