RD POLÍTICA Fim do foro privilegiado aprovado no Senado está engavetado na Câmara, Cassol volta ao noticiário, assessoria jurídica garante que ele continua candidato Publicada em 01/09/2022 às 13:48 Supremo – Veja o que disse o senador pelo Paraná, Oriovisto Guimarães (Podemos) alertando sobre a única solução para mudar a ingerência entre Poderes, no caso o STF, que é uma renovação nos quadros do Congresso Nacional. “Só tem um jeito. Não adianta eleger dois, três senadores que pensam como eu penso. Tem que eleger a maioria. Agora, por exemplo, vai ter a eleição da Câmara dos Deputados inteira, 513 deputados. Observem para ver quantos serão reeleitos. Lá não passa o fim do foro privilegiado. Enquanto não passar o fim do foro privilegiado, que já foi aprovado no Senado e a Câmara não coloca para votar, enquanto não acabar com o foro privilegiado, todos os senadores e deputados que têm processos no Supremo ficam na mão do STF, e não fazem nada contra. Então, mais uma vez eu quero dar essa explicação. Se dependesse de mim, isso já estaria resolvido há muito tempo”, concluiu. Ingerência – A princípio, segundo a Constituição brasileira, os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) são independentes, cada qual com a sua competência. Porém, isso não ocorre na prática. O Executivo é dependente do Legislativo, que é refém do Judiciário, no caso o Supremo Tribunal Federal. Em razão da subserviência ministros do STF estão diariamente na mídia determinando normas e desafiando Executivo e Legislativo. Poucos políticos estão tão presentes na mídia como ministros do STF, que têm como função específica garantir o cumprimento da Constituição Federal, elaborada em 1988, mas que hoje é uma “colcha de retalhos”. Ela promulgada pelo ex-deputado federal, o saudoso Ulysses Guimarães, no dia 5 de outubro, às 15h54, horário de Brasília, que deve estar se revirando no túmulo. Plantio – No próximo sábado (03), o jornalista, José Luiz Alves já recuperado de uma covid-19, que lhe tirou de atividade por três semanas, estará de retorno publicando uma ampla reportagem mostrando o início do plantio de soja no município de Porto Velho. Para o programa Campo e Lavoura na Rede TV Rondônia, ao “Diário da Amazônia” e site RONDONIA DINÂMICA, ele prepara um material especial com fotos e depoimentos dos diretores dos Grupo Rovema na fazenda “Serra Verde”, distante 20 quilômetros da capital as margens da BR 364 em direção ao Acre, onde será iniciado o plantio de lavouras com mais de três mil hectares de área cultivada. Haverá palestras técnicas sobre o desenvolvimento da bovinocultura e gado de corte, também do plantio de milho, encerrando o evento ao meio dia com um concorrido churrasco de costela. Se aprende a produzir e ainda se almoça bem. Cassol – Até o fechamento da coluna, por volta das 14h o ex-governador Ivo Cassol (PP), não havia se pronunciado sobre a votação no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a Lei da Ficha Limpa, que poderia liberá-lo para concorrer a governador nas eleições de outubro próximo. Mas sua assessoria jurídica, sim, contestando o que foi veiculado em parte da mídia estadual. Dos 11 ministros, até quarta-feira (31), seis votaram contra. Um voto foi favorável, o do relator, Nunes Marques e faltam os votos de mais quatro ministros. Consultamos juristas. Segundo um deles, “a maioria não são todos” e que, ainda, há recurso, inclusive o procrastinatório. Cassol pode anunciar um Plano B, por isso um pronunciamento é muito aguardado, pelos seus apoiadores e, principalmente, os adversários, porque com ele fora da disputa direta muda totalmente o quadro sucessório ao governo do Estado, e provavelmente ao Senado. Mas sua bancada jurídica diz que ele continua firme como candidato (veja documento em matéria de capa do RONDONIA DINÂMICA) afirmando que Cassol continua candidato e se eleito for, será o próximo governador. Cassol II – Os candidatos a governador de Rondônia festejam uma provável saída de Cassol do processo sucessório estadual. Sem ele os candidatos da situação, senador Marcos Rogério (PL), deputado federal Léo Moraes (Podemos) e o governador Marcos Rocha (UB) ganham mais espaço junto ao eleitorado. Para os candidatos da oposição, o ex-governador Daniel Pereira, da Frente Democrática e Pimenta de Rondônia (Psol) a busca pelo voto popular fica mais aberta, pois Cassol sempre teve um eleitorado fiel, deixou um bom legado administrativo nos dois mandatos seguidos no governo do Estado e fala o que o povo quer ouvir. Hoje todas as fichas estão sendo apostadas na sua assessoria jurídica, das mais capacitadas do Estado. a situação de Cassol, segundo os advogados, depende do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e que a liminar no STF não altera a inelegibilidade de Ivo. Respigo Não se tem dúvidas que o candidato a ser batido em Rondônia, na disputa pela sucessão estadual é Ivo Cassol. Quem já disputou eleições contra ele conhece muito bem como o italiano é duro na queda +++ Não tem medo de debate e, com a sua maneira simples, mas muito direta de falar se identifica bem como o eleitorado. Por isso a pressão para que o nosso “zeloso” STF, guardião da Constituição deixe Cassol fora da disputa pelo governo do Estado +++ Juridicamente, segundo juristas, é difícil. Mas eleitoreiramente, nada é impossível em um País onde as Leis são para serem burladas, contestadas e não cumpridas +++ Rondônia tem mais de 600 candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa (Ale). Até a última terça-feira (30) somente 11 dos 165 processos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a deputado federal foram julgados aptos. E para a Ale, dos 419 processos de candidatos, 43 estavam legalizados. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Fim do foro privilegiado aprovado no Senado está engavetado na Câmara, Cassol volta ao noticiário, assessoria jurídica garante que ele continua candidato Luizinho Goebel imprime ritmo forte de campanha em Colorado e Cabixi Municípios receberam mais de R$ 78 milhões para combater a covid-19 na gestão do Coronel Marcos Rocha Candidato ao governo Léo Moraes diz que vai mudar toda a dinâmica de funcionamento da saúde pública Ex-prefeito de Porto Velho Roberto Sobrinho é condenado pelo TCU a devolver mais de R$ 4,2 milhões Twitter Facebook instagram pinterest