JUSTIÇA TSE mantém proibição de imagens de viagens em campanha à reeleição Publicada em 28/09/2022 às 08:45 O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu hoje (27) manter a decisão que proibiu o uso de imagens de viagens internacionais recentes do presidente Jair Bolsonaro na propaganda eleitoral à reeleição. Na semana passada, por meio de decisão individual, o ministro Benedito Gonçalves acolheu pedido feito pelo PDT e pela Coligação Brasil da Esperança (PT) para suspender o uso de vídeos sobre as viagens. Na ocasião, o ministro decidiu que imagens públicas e particulares relacionadas aos eventos oficiais realizados em Londres (funeral da rainha Elizabeth II) e em Nova York (discurso na 77ª Assembleia Geral da ONU) não podem ser utilizadas na propaganda por ferir a isonomia entre os candidatos. Na sessão de hoje, por 6 votos a 1, o plenário decidiu manter a decisão do relator. Votaram nesse sentido os ministros Raul Araújo, Maria Claudia Bucchianeri, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e o presidente, Alexandre de Moraes. O ministro Carlos Horbach votou para liberar o uso das imagens na campanha. O ministro divergiu por entender que, durante eleições anteriores, outros candidatos à reeleição também fizeram menção a seus governos nos discursos na ONU. Lives Na mesma sessão, por 4 votos a 3, o TSE também referendou a decisão individual de Benedito Gonçalves que proibiu Bolsonaro de realizar transmissões ao vivo (lives) com conteúdo eleitoral no Palácio da Alvorada. O ministro entendeu que a residência oficial do presidente não pode ser utilizada para a realização das transmissões por ferir a isonomia entre os candidatos. Além de Gonçalves, votaram para manter a decisão os ministros Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Na votação, o ministro Carlos Horbach abriu a divergência e votou a favor da realização das lives. Ele citou que, em eleições anteriores, realizadas em 2006 e 2014, o TSE aceitou a realização de transmissões de candidatos à reeleição no Palácio da Alvorada. Maria Claudia Bucchianeri e Raúl Araújo também votaram a favor das lives. A ministra argumentou que não há vantagem de Bolsonaro sobre os demais candidatos. "Qual a diferença entre uma live feita pelo candidato A com fundo branco dentro da residência oficial e uma live feita pelo candidato B no fundo branco em um hotel"?, indagou a ministra. Fonte: Agência Brasil Leia Também TSE mantém proibição de imagens de viagens em campanha à reeleição Covid-19: Brasil tem 8.289 casos confirmados em 24 horas TSE mantém indeferimento da candidatura de Witzel ao governo do Rio Presidente do TSE se reúne com representantes de centrais sindicais Índice de Confiança da Indústria recua 0,8 ponto em setembro, diz FGV Twitter Facebook instagram pinterest