Educação Alunos do Campus Calama participam de oficina virtual que discute impactos socioambientais do agronegócio Publicada em 20/10/2022 às 14:59 Alunos do segundo ano de Edificações matutino e vespertino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, participaram nesta semana da oficina virtual “A conta que o agro não paga: impactos socioambientais no rastro das exportações”, oferecida pela Organização não Governamental Repórter Brasil. A oficina aborda, de forma interativa, pesquisas, reportagens e estudos de casos produzidos pela ONG e por outras organizações, institutos e universidades. Oferecida para pessoas de 15 a 35 anos, a atividade faz parte da campanha “Our Food. Our Future” (Nossa Comida, Nosso Futuro), que busca mobilizar jovens para conhecer, debater e transformar a maneira como são produzidos os alimentos, pressionando por mudanças que tornem essa produção justa e sustentável. A iniciativa é liderada por uma coligação internacional de organizações da sociedade civil, da qual a Repórter Brasil faz parte, e financiada pela União Europeia. De acordo com o Professor Joilson Arruda, “os alunos do Instituto Federal de Rondônia, sem dúvida nenhuma, fazem parte das pessoas que pensam e pensarão soluções para os problemas de Rondônia. Dito isso, é importante incluí-los nas discussões sobre o agronegócio no estado. A expansão da agricultura, da pecuária e da piscicultura em Rondônia não traz apenas benefícios e nossos alunos são e serão pessoas capazes de propor medidas socioambientalmente sustentáveis. Cabe a nós, professores, trazer para a sala de aula questões que dizem respeito a todos e que são, muitas vezes, tabus ou polêmicas”, afirmou o professor. O aluno Peterson Cauã Menezes Alves afirma que “essa oficina deveria acontecer mais vezes, porque é muito importante para a conscientização dos alunos e servidores que participam desse projeto, para a gente entender mais um pouco sobre como funciona o processo de produção da carne bovina, até chegar ao nosso prato e saber que através disso pode haver consequências negativas para a natureza. Várias formas que foram mostradas aqui e eu realmente não tinha conhecimento e, a partir de agora, tendo conhecimento, eu vou repassar para outras pessoas”, disse. Mychele Vitória Campos Galvão disse que acha importante “a visibilidade da oficina devido ao assunto que ela traz e sua importância nas vidas dos brasileiros. Deveria algo ser bem mais abordado por conta do que ela fala, dos processos que passa a carne até chegar ao nosso prato, sobre os malefícios presentes em todo esse processo, desde o uso de agrotóxicos, passando pelo trabalho escravo que cresce de uma forma gradativa para manter esse mercado funcionando e gerando lucro. Acho que essa oficina deveria ter mais visibilidade para que pudesse passar realmente a mensagem e que tivesse mais impacto na vida dos brasileiros”, esclareceu a estudante. Fonte: ascom Leia Também Alunos do Campus Calama participam de oficina virtual que discute impactos socioambientais do agronegócio TSE confirma abertura de investigação sobre 'rede de desinformação' bolsonarista Correios realizam leilão de 41 mil itens que não puderam ser entregues PF faz operação no Rio contra envolvidos em fraudes com criptomoedas Congresso publica lei sobre proteção sanitária em terras indígenas Twitter Facebook instagram pinterest