SUCESSO NO EXTERIOR Jogador rondoniense soma sete gols e se destaca no futebol polonês Publicada em 10/10/2022 às 15:38 Do sul de Rondônia para a Polônia, Marcelo é mais um atleta do estado a pisar no solo europeu. Ex-Porto Velho, o atleta criado pelos avós em Vilhena, recebeu uma proposta e foi viver o frio polonês com a camisa do Iskra Szydtowo. Por lá, em campo, já tá dando retorno. E, para isso teve que burlar os obstáculos naturais da transação. - A minha chegada na Polônia foi bastante complicada mas somente por conta da língua. Eu arrisco um pouco de inglês mas mesmo assim ainda passo dificuldade para na comunicação diária, estudo a língua polonesa para poder facilitar um pouco. A oportunidade veio através de muito trabalho e dedicação de anos, pude ser visto aos olhos de um empresário do exterior que tinha muito contato com os clubes europeus, depois de alguns jogos e algumas atuações boas surgiu interesse de um clube daqui e assim começou a formar a minha vinda - conta ao ge.globo/ro. Marcelo começou sua carreira na Escolinha do Avaí, em Vilhena. De lá, passou pelo Paraná, Athletico Paranaense e Londrina. No profissional atuou no Vilhenense, Barcelona de Vilhena e Porto Velho. Como bom meia, ele tem que estar atento no jogo. E, teve que aprender a pensar ainda mais rápido para conseguir desempenhar seu papel no solo europeu. Hoje, o jogador tem sete gols e quatro assistências em dez jogos. - Cheguei aqui muito bem recebido, clube com uma estrutura muito boa. Com certeza há muita diferença em relação ao futebol, mentalidade e estilo de jogo totalmente outro, jogos mais rápidos, que se exige um pensamento e uma ação mais acelerada - afirma. O impacto do campo não foi tão grande quanto o térmico. Em Rondônia, Marcelo aprendeu a lidar com temperaturas como de 38°C registrado no dia 25 de agosto em Ariquemes. Hoje, o frio se assemelha ao 0°. - Frio está chegando por agora. Confesso que estou passando um friozinho ainda mais que sou de uma terrinha um pouco quente - responde humoradamente. Em Vilhena, Marcelo foi criado pelos avós. Seu José Cornelio foi um dos incentivadores para que o atleta continuasse. Com a chegada a Europa, o jogador acredita que devolver um pouco da dedicação que eles desempenharam na aptidão ao futebol. - É um sentimento de muito orgulho ter essa oportunidade. Fui criado pelos meus avós. Minha vó já faleceu mas tenho meu vô em vida. Ele que me apoiou desde oito anos ainda na escolhinha. Ele me levava, buscava (...) minha família achava que era besteira, me mudava para o karatê, em não sei aonde (...) Ele não: Deixa ele fazer o que ele gosta que é jogar bola. Desde essa época ele vem me apoiando. E hoje, ele vendo o neto dele na Europa. Não é um gigante ainda mas é o começo da realização de um grande sonho - conta. Com a chegada ao leste europeu, Marcelo hoje se junta a nomes como Hélio Junior, Irodotos, da Grécia, Matheus Leoni, do Kisvarda, e até recentemente, Bruno Arrabal, que atuou na região e hoje está no Iraque. Com isso, é mais um espelho para rondonienses que queiram seguir com o futebol. Ele da um recado para quem sonha. - Recado que posso dar aos jovens sonhadores como eu fui e sou, é que não parem de acreditar, trabalhar e que estudem, nunca deixem de estudar pois temos sempre que estar preparados para receber a benção que tanto pedimos a Deus - finaliza. Fonte: Globoesporte.com Leia Também Jogador rondoniense soma sete gols e se destaca no futebol polonês Real Ariquemes é campeão da 2ª Copa ADPVH de handebol em Porto Velho Após vencer Genus na final do Rondoniense Feminino, Porto Velho garante vaga do Brasileiro A3 Copa Vilhena de Futsal tem seis classificados para segunda fase da competição Rafaela Silva é bicampeã mundial de judô; Daniel Cargnin é bronze Twitter Facebook instagram pinterest