EDITORIAL Mais 2 semanas para a população definir o futuro do Brasil e de Rondônia: Lula versus Bolsonaro; e Rocha contra Rogério Publicada em 15/10/2022 às 09:35 Porto Velho, RO – O segundo turno no Brasil é abertamente ideológico: Lula, do PT, que largou em primeiro lugar na etapa inicial, representa a esquerda; o atual mandatário do Planalto, Jair Bolsonaro, do PL, lado outro, a direita. E é essa visão de mundo dicotômica, binária e maniqueísta que definirá, no fim das contas, quem mandará no Brasil pelos próximos quatro anos. Se em 2018 o antipetismo se alastrou pelos 26 estados e Distrito Federal, impulsionando o bolsonarismo de maneira desenfreada, gerando, inclusive, uma onda política que arrastou nomes inexpressivos aos espaços de Poder, agora a situação é diferente, porém nem tanto. A turba do conservadorismo que entoa veementemente as credenciais do morador do Alvorada cresceu nas Assembleias Legislativas; o petismo, por sua vez, idem, ao menos no Congresso Nacional, conservando sua bancada encorpada. Resumidamente, o próximo comandante da União terá uma boa base de sustentação, independentemente de quem seja; entretanto enfrentará paralelamente robusta oposição. A isso se dá o nome de democracia: é o equilíbrio entre concepções traduzida em representação popular manifestada pelo voto. Regionalmente a batalha está parelha: pelo menos é o que aponta a única pesquiça lançada até então, indicando empate técnico. A despeito de os dois postulantes se declararem bolsonaristas, apenas um deles é amigo do capitão-presidente há mais de 30 anos. Trata-se de Marcos Rocha, do União Brasil, que, pelo bem ou mal, sempre esteve ao lado de Bolsonaro desde que surgiu para a política, indicado por este, inclusive, para travar a batalha há quatro anos pelas rédeas do Palácio Rio Madeira. A lealdade recíproca já fora demonstrada publicamente nas redes sociais quando o governador de Rondônia aderiu à proposta de redução do ICMS dos combustíveis. Marcos Rogério, do PL, por sua vez, tinha um lado há menos de dez anos quando deputado federal. Até a perda da popularidade e força política de Dilma Rousseff, do PT, deposta em 2016 por impeachment, o então parlamentar do PDT servia ao governo federal como base em Brasília. E se orgulhava disso. Era de esquerda, falava de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, teórico educacional do progressismo, e até João Goulart, o Jango, presidente defenestrado pelo golpe militar em 31 de março de 1964. Os dois têm falhas e qualidades como quaisquer outras autoridades, mas somente um deles é linear quando o assunto é ideologia. Daqui a 15 dias, ou seja, duas semanas, no domingo, 30 de outubro, os rondonienses irão às urnas para referendar ou repelir Bolsonaro, afastando ou elegendo Lula; e, também, abraçar ou afugentar Rocha, alçando Rogério ao comando do Estado ou preservando-o na Câmara Alta. De qualquer maneira, metade de um mês para definir o futuro do coletivo. ____ DADOS DA PESQUISA: O instituto ouviu 1.000 pessoas nos dias 7 e 8 de outubro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%, e a margem de erro, de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pela Record TV e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RO-09501/2022. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Presidente Alex Redano e deputado Jesuíno Boabaid se mobilizam para evitar a queima de dragas e garimpeiros Mais 2 semanas para a população definir o futuro do Brasil e de Rondônia: Lula versus Bolsonaro; e Rocha contra Rogério Deputado Estadual reeleito Laerte Gomes se reúne com lideranças políticas de Urupá e Teixeirópolis MPF vai apurar se Agência Nacional de Mineração está cumprindo decisão que cancelou e pesquisas em área Cinta Larga Preocupação com violência nas eleições no 2º turno, Rocha e Rogério têm duas semanas para convencer o eleitorado, quem governará Rondônia em 2023? Twitter Facebook instagram pinterest