DISCURSO Primeira-ministra italiana nega 'simpatia' ou 'proximidade' com o fascismo Publicada em 25/10/2022 às 08:57 A nova primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, líder do partido pós-fascista 'Fratelli d'Italia' (Irmãos da Itália), negou nesta terça-feira (25) qualquer "simpatia ou proximidade" com o fascismo. "Nunca tive qualquer simpatia ou proximidade com regimes antidemocráticos. Por nenhum regime, incluindo o fascismo", afirmou em seu primeiro discurso como chefe de Governo na Câmara dos Deputados. Em seu governo, o Executivo mais à direita da Itália desde a Segunda Guerra Mundial, Meloni garante que "não se desviará um centímetro" dos valores democráticos e que "lutará contra qualquer forma de racismo, antissemitismo, violência política, discriminação". Durante o discurso no Parlamento, que votará moção de confiança a seu governo (procedimento comum na Itália), Meloni tentou acabar com as dúvidas sobre sua militância desde a juventude nos movimentos fundados pelos herdeiros do fascismo. "Venho de uma história política que foi relegada por anos", declarou, em tom pessoal. A líder da extrema direita também mencionou as mulheres que marcaram a história da Itália, da jornalista Oriana Fallaci até a líder antifascita Tina Anselmi, e criticou com veemência a máfia, prometendo uma linha "inflexível". Também disse que pretende "frear as saídas ilegais" de migrantes da África para a península. "Este governo quer acabar com as saídas ilegais (a partir da África) e acabar com o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo", destacou. Fonte: France Presse Leia Também Primeira-ministra italiana nega 'simpatia' ou 'proximidade' com o fascismo UNIR lança Carta Aberta aos candidatos ao Governo de Rondônia Tempos difíceis virão, diz novo primeiro-ministro do Reino Unido TSE envia ao TCU boletins de urna para realização de auditoria TCU dá 24 horas para Caixa explicar consignado do Auxílio Brasil Twitter Facebook instagram pinterest