ECONOMIA Desemprego fica estável em 21 das 27 unidades da Federação no 3º trimestre Publicada em 17/11/2022 às 08:54 Apenas seis unidades da Federação acompanharam a redução registrada na taxa de desocupação no país no terceiro trimestre frente ao 2º trimestre. Enquanto o índice nacional recuou de 9,3% para 8,7% no período, 21 UFs permaneceram estáveis. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (17) pelo IBGE. Já na comparação com o 3º trimestre do ano anterior, houve queda na taxa de desocupação em todas as unidades da Federação. “No segundo trimestre, a taxa de desocupação havia caído 1,8 ponto percentual [9,3%, ante 11,1% no 1º trimestre], com disseminação da queda por 22 unidades da Federação. Já no terceiro trimestre, a queda foi menos intensa, de 0,6 ponto percentual [de 9,3% no 2º trimestre para 8,7%], e isso repercutiu nos resultados locais por estado”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy. Na média nacional, a taxa de desemprego no Brasil recuou para 8,7% no terceiro trimestre deste ano - menor taxa desde o trimestre encerrado em junho de 2015, mas com a falta de trabalho ainda atingindo 9,5 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Veja o desempenho nos estados As reduções na taxa de desocupação na comparação com o trimestre anterior foram registradas no Paraná (-0,8 ponto percentual), Minas Gerais (-0,9 p.p.), Maranhão (-1,1 p.p.), Acre (-1,8 p.p.), Ceará (-1,8 p.p.) e Rondônia (-1,9 p.p.). As maiores taxas de desocupação foram da Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro. Já as menores foram em Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina. Entre as regiões do país, houve queda no indicador em todas elas, sendo que o Nordeste registrou a maior taxa (12%), e o Sul, a menor (5,2%). Entre os 10 estados com maior taxa de desocupação, seis são do Nordeste (Bahia, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas). Veja abaixo as taxas de desocupação por unidades da Federação em % no 2º e 3º trimestres: Bahia: de 15,5 para 15,1 Pernambuco: de 13,6 para 13,9 Rio de Janeiro: de 12,6 para 12,3 Sergipe: de 12,7 para 12,1 Distrito Federal: de 11,5 para 10,9 Paraíba: de 12,2 para 10,9 Amapá: de 11,4 para 10,8 Rio Grande do Norte: de 12,0 para 10,5 Alagoas: de 11,1 para 10,1 Amazonas: de 10,4 para 9,4 Piauí: de 9,4 para 9,2 Pará: de 9,1 para 8,8 São Paulo: de 9,2 para 8,6 Espírito Santo: de 8,0 para 7,3 Goiás: de 6,8 para 6,1 Rio Grande do Sul: de 6,3 para 6,0 Tocantins: de 5,5 para 5,6 Mato Grosso do Sul: de 5,2 para 5,1 Roraima: de 6,2 para 4,9 Mato Grosso: de 4,4 para 3,8 Santa Catarina: de 3,9 para 3,8 Paraná: de 6,1 para 5,3 Minas Gerais: de 7,2 para 6,3 Maranhão: de 10,8 para 9,7 Acre: de 11,9 para 10,1 Ceará: de 10,4 para 8,6 Rondônia: de 5,8 para 3,9 Veja a taxa de desemprego por regiões: Nordeste: 12% Sudeste: 8,7% Norte: 8,2% Centro-Oeste: 6,5% Sul: 5,2% Veja outros destaques da pesquisa A taxa de desocupação por sexo foi de 6,9% para os homens e 11% para as mulheres, ou seja, a desocupação das mulheres é 59,4% maior que a dos homens - enquanto para os homens a taxa continua abaixo do índice nacional (8,7%), para mulheres segue bem acima A taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional (8,7%) para os brancos (6,8%) e acima para os pretos (11,1%) e pardos (10,0%) 16,6% dos desocupados buscavam por trabalho há menos de um mês, 44,5% buscavam de um mês a menos de um ano, 11,7% de um ano a menos de dois anos e 27,2% (ou 2,6 milhões de pessoas) há dois anos ou mais O desemprego para quem tem ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que para os demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 9,1%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,1%) Fonte: G1 Leia Também Desemprego fica estável em 21 das 27 unidades da Federação no 3º trimestre Professor Nazareno, o colunista mais polêmico da Região Norte, escreve: “Vou torcer contra a seleção” Geração de energia eólica no mar pode ser oportunidade para estaleiros Petrobras reduz preço do gás de cozinha pago pelas distribuidoras Maioria do STF mantém gratuidade de passagem para jovem de baixa renda Twitter Facebook instagram pinterest