RD POLÍTICA Filiado ao União Brasil Chaves se prepara para 2026, Rocha precisa do apoio da bancada federal, quem será o líder do governo na Assembleia Legislativa? Publicada em 03/11/2022 às 14:18 Prefeito – Eleições no Brasil é como mandato de presidente da Assembleia Legislativa (Ale), que ocorre a cada dois anos, com direito à reeleição, mas já foi de um sem direito à reeleição. A cada dois anos temos eleições. As gerais para escolha de o presidente da República, governadores, uma das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, além de Câmara Federal e Assembleias Legislativa, que terminaram no último domingo com o segundo turno. O ex-presidente Lula da Silva (PT), que já foi presidente da República em dois mandatos seguidos foi eleito para os próximos quatro anos, a partir de 10 de janeiro do próximo ano. Mas daqui a menos de dois anos (outubro de 2024) teremos as eleições municipais, (prefeitos e vereadores), que envolvem diretamente o eleitor de cada município. A separação de gerais e municipais, segundo a Justiça Eleitoral é para não “confundir o eleitor”. A mobilização para escolha de prefeitos e vereadores já ocorre em Rondônia. Mudanças – Não há dúvida que teremos mudanças significativas na política nacional, após a posse de Lula da Silva (1º de janeiro). E certamente o presidente-eleito terá dificuldades para poder ajustar seu sistema de governo, diferente do praticado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado na tentativa de reeleição, do “bateu levou”. Mas certamente já terá projeto elaborado para enfrentar o desafio, porque sua equipe sabe “jogar” bem e, mesmo não tendo (por enquanto) a maioria do Congresso Nacional (Senado e Câmara Federal) certamente tem planejamento para poder governar sem muitos problemas. Foi assim quando se elegeu pela primeira vez em (2002), quando fez uma parceria como o MDB, na época o maior e mais importante partido do País e conseguiu a reeleição, e, posteriormente a eleição e reeleição de Dilma Rousseff, também do PT, que sofreu processo de impeachment em agosto de 2016, após desavenças com o MDB, que assumiu o governo com Michel Temer no dia 31 do mesmo mês, que era o vice. Eleições – Mas o assunto são as eleições municipais de 2024. Hoje não há como negar a liderança política do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que esta semana deixou o PSDB e se filiou ao União Brasil, partido presidido no Estado pelo governador-reeleito, Marcos Rocha. Após o segundo turno de as eleições gerais do domingo (30) a coluna já alertava sobre a consolidação do nome de Hildon Chaves como político de expressão no Estado. Prova disso foi a eleição da sua mulher, Yeda Chaves (UB) como a segunda deputada estadual mais bem votada no Estado, com 24.667 votos). Não se pode ignorar de a sua importância no segundo turno das eleições a governador. Hildon assumiu publicamente o apoio à candidatura de Rocha à reeleição, quando as pesquisas apresentavam empate técnico com o senador Marcos Rogério, presidente regional do PL, seu adversário. Chaves “não ganhou” as eleições para Rocha, mas ele e sua mulher, a deputada estadual-eleita foram fundamentais na reta final da campanha vitoriosa do governador-reeleito. Hildon é hoje uma das mais importantes lideranças políticas do Estado, e certamente será o adversário a ser batido em 2026. Quem viver verá... Presidência – Muito diz-que-diz sobre quem será o futuro líder do governo na Assembleia Legislativa (Ale), a partir de fevereiro do próximo ano. Como não há como ser o atual presidente da Ale-RO, Alex Redano (PRB-Ariquemes), que tem mandato até 31 de janeiro do próximo ano, tudo indica que poderá ser o deputado-reeleito Ezequiel Neiva (MDB-Cerejeiras) o novo líder do governa na Casa do Povo. Há chances reais de Redano permanecer como presidente, pois a partir de fevereiro-2023 terá início uma nova legislatura, portanto, ele poderá disputar novamente a presidência. Caso Ezequiel seja indicado líder do Governo na Ale é bem provável que permaneça no cargo no próximo mandato de Rocha, já que o líder atual, Luizinho Goebel (PSC-Vilhena), reeleito para o quinto mandato abraçou a candidatura de Rogério no segundo turno abandonando Rocha e não permanecerá no cargo. Mas na frente da fila de negociações para presidir a Ale-RO também está o vice-presidente Jean Oliveira (MDB-PVH), presidente do diretório municipal do seu partido na capital, que foi reeleito para um novo mandato (quarto) com 17.125 votos. Reformulação – As informações de bastidores do governo do Estado é que teremos mudanças significativas na equipe de Rocha, que ocorre desde a liderança no parlamento estadual. Isso já ficou evidente em vídeo, que circulou pelas redes sociais do chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, que citou nomes de assessores considerados traidores, inclusive Luizinho Goebel. Na Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri) já ocorreram demissões e continuam, situação que também ocorrerá em outros setores. Rocha pretende, segundo a fonte, fazer um governo dos mais eficientes no segundo mandato, e que pretende contar com o apoio direto da bancada federal, onde ele tem a maioria dos deputados. Resta saber como ficará com os senadores Confúcio Moura (MDB), Marcos Rogério (PL) e o eleito Jaime Bagattoli, que não são adversários, mas opositores, pois estiveram do lado contrário nas eleições gerais deste ano. Respigo A paralisação liderada pela maioria de os caminhoneiros, que não aceita a vitória de Lula da Silva na disputa pela presidência da República tem que ser revista. Nada contra as manifestações (a favor ou contra), mas desde que sejam democráticas e não prejudiquem a terceiros +++ Se Lula venceu no voto, o protesto é válido, necessário até, mas não com ações extremas como fechamento de rodovias, paralisando um País totalmente dependente do transporte rodoviário. Toda manifestação deve ser demonstrada no período eleitoral, mesmo com as intervenções antidemocráticas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal Federal (STF), que ditaram as normas em certas situações ignorando a Constituição Federal nas eleições deste ano +++ O País precisa caminhar para frente e não retroagir com ações extremas como o fechamento de vias rodoviárias. O momento urge coerência, responsabilidade, pois há preocupação com o futuro social e econômico, pois não podemos correr o risco da explosão de uma convulsão social, pois o povo brasileiro não está preparado para isso. Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém... Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Filiado ao União Brasil Chaves se prepara para 2026, Rocha precisa do apoio da bancada federal, quem será o líder do governo na Assembleia Legislativa? Câmara realiza audiência atendendo a requerimento dos deputados Weliton Prado e Silvia Cristina Alex Redano destaca a reeleição do presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira Ari Saraiva de Ji-Paraná será empossado como Deputado Estadual na próxima segunda-feira (7) Em sessão da Câmara de Vereadores, prefeito eleito de Vilhena delegado Flori Cordeiro adota tom conciliador Twitter Facebook instagram pinterest