TUBERCULOSE Prefeitura de Porto Velho realiza capacitação para agentes Comunitários de Saúde; no Brasil ocorre uma média de 4.700 óbitos ao ano por tuberculose Publicada em 18/11/2022 às 11:09 Capacitação vem para trazer a aplicação na práticaEm alusão ao Dia Nacional de Combate à Tuberculose, em 17 de novembro, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que fazem parte do quadro de servidores da Prefeitura de Porto Velho, participaram de uma capacitação na tarde de quinta-feira, no auditório do Conselho Regional de Medicina (Cremero). Os profissionais reforçaram o aprendizado sobre a importância da busca do sintomático respiratório dentro de sua rotina de trabalho, durante as visitas nas casas ou nas atividades educativas em sua comunidade. Outro tema abordado foi o Tratamento Diretamente Observado (TDO), que ocorre quando o ACS vai até a casa do paciente constatar se ele está tomando o medicamento para combater a tuberculose. “A busca ativa vai ajudar no diagnóstico precoce, fazendo com que no futuro, possamos reduzir a incidência e quebrar a cadeia de transmissão da doença. Com relação ao TDO, o objetivo é reduzir o índice de pessoas que abandonam o tratamento no nosso município”, explicou a enfermeira Nilda de Oliveira, coordenadora do Programa de Tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Além do grupo que assistiu às palestras de forma presencial, profissionais que trabalham nas unidades de saúde nas áreas rurais do município acompanharam o treinamento em tempo real pela internet. ETAPAS O treinamento dos profissionais de saúde de Porto Velho com relação à tuberculose foi realizado em três etapas. Nos dias 4 e 5 de outubro, no auditório da Unir, a capacitação foi para médicos, enfermeiros, odontólogos e técnicos em enfermagem que trabalham pela manhã. Nos dias 8 e 9 de novembro, foi a vez dos profissionais que trabalham no período da tarde. Por último, essa capacitação para os ACS. “Na ocasião, falamos sobre a abordagem da tuberculose, o manejo clínico, as atualizações e a importância da avaliação dos contatos”, afirmou Nilda de Oliveira. A DOENÇA Enfermeira Nilda de Oliveira, coordenadora do Programa de TuberculoseA enfermeira alerta para o fato de que a tuberculose é uma doença infecciosa grave, transmissível por via aérea. “É a doença infecciosa que mais mata no mundo, só perde para a covid-19 porque se trata de uma pandemia. Nós temos, no Brasil, uma média de 4.700 óbitos ao ano por tuberculose e isso é muito grave”, destacou. Uma das maiores preocupações é que, apesar do tratamento ser gratuito, é grande a quantidade de pessoas que abandona o tratamento, o que torna a cura da tuberculose muito mais difícil. “O nosso chamamento para a população é que se responsabilize pelo tratamento que está recebendo 100% gratuito pelo SUS”, enfatizou. PARTICIPANTE Para a também enfermeira Nathalia Halax, que participou da capacitação, esse tipo de evento para os profissionais da saúde aborda novas formas de diagnóstico e tratamento, aquilo que o Ministério da Saúde tem recomendado para que as condutas sejam adequadas, e de fato consigam sanar esse problema de saúde pública. “O treinamento vem no sentido de trazer tudo aquilo que tem de novo e até esclarecer dúvidas, porque muitas vezes os profissionais de saúde quando assumem as suas funções não recebem todo treinamento possível. A capacitação vem no sentido de trazer esse conhecimento para aplicação na prática”, comentou. Fonte: Assessoria/Prefeitura Leia Também Prefeitura de Porto Velho realiza capacitação para agentes Comunitários de Saúde; no Brasil ocorre uma média de 4.700 óbitos Empreendedorismo feminino cresce em Porto Velho; levantamento aponta que cerca de 10 milhões de mulheres empreendem no Brasil Finalistas apresentam seus trabalhos no Prêmio Inovação na Gestão Escolar Prefeitura de Porto Velho realiza I Prêmio Mulheres Negras; dez mulheres in memoriam e dez em vida receberam as homenagens Coreia do Norte lança mais um míssil capaz de atingir os Estados Unidos Twitter Facebook instagram pinterest