PANDEMIA Covid-19 pode deixar de ser emergências de saúde pública, diz OMS Publicada em 14/12/2022 às 15:50 "Há um ano, a variante Ómicron [do coronavírus SARS-CoV-2, que causa a covid-19] matava 50 mil pessoas todas as semanas e na semana passada foram menos de 10 mil, um número que ainda é excessivo, mas que marca uma boa trajetória", salientou o diretor-geral da OMS em conferência de imprensa. A emergência de saúde pública internacional, o nível mais alto de alerta, foi declarada pela OMS para a covid-19 em janeiro de 2020 e para a mpox já em julho deste ano. Tedros Adhanom Ghebreyesus adiantou, porém, que o "coronavírus não vai desaparecer" de circulação, o que obriga os países a "aprender a geri-lo juntamente com outros problemas respiratórios", como a gripe. De acordo com o responsável da OMS, a diminuição de 90% nos casos notificados de mpox é também um sinal de otimismo em relação a um fim próximo dessa crise de saúde pública internacional. "Percorremos um longo caminho e a situação está agora significativamente melhor e é por isso que o mundo está a abrir-se novamente", referiu o diretor-geral da organização, ao salientar que a melhoria da situação pandémica da covid-19 se deve às vacinas e aos medicamentos e sobretudo à imunidade vacinal e natural (após a infeção) da população mundial. "O levantamento da emergência internacional [para covid-19] está nas nossas mãos. É uma questão de proteger grupos de risco, como as populações idosas e vulneráveis", sublinhou. A análise dos critérios para decidir se a covid-19 vai deixar de ser uma emergência de saúde pública decorrerá em janeiro, na próxima reunião do comité de peritos que desde 2020 se reúne trimestralmente para analisar a evolução da pandemia. A última reunião decorreu em outubro, tendo a OMS decidido manter a pandemia da covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional, na sequência da recomendação do seu comité de emergência. Na altura, o comité de peritos considerou que a situação permanecia dinâmica e requeria reavaliações frequentes, tendo em conta o risco de novas variantes do SARS-CoV-2 e a chegada do inverno ao hemisfério norte. Nesta avaliação, a OMS salientou que, embora as mortes semanais estivessem próximas do valor mais baixo desde o início da pandemia, esse número permanecia ainda alto em comparação com outros vírus respiratórios. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Covid-19 pode deixar de ser emergências de saúde pública, diz OMS Com o início do inverno amazônico, situação dos rios é acompanhada pela Defesa Civil de Rondônia Inflação desacelera em novembro em todas as faixas de renda, diz Ipea Bruno Dantas toma posse como presidente do Tribunal de Contas da União TCE-RO realiza nesta quinta-feira (15/12) a última sessão do Pleno de 2022 Twitter Facebook instagram pinterest