PANDEMIA Covid está infectando 37 milhões de pessoas por dia na China, diz site Publicada em 23/12/2022 às 14:26 Quase 37 milhões de pessoas na China podem ter sido infectadas pelo SARS-CoV-2 (o vírus causador da Covid-19) em um único dia nesta semana. O dado foi divulgado pelo site norte-americano Bloomberg News, nesta sexta-feira (23), citando estimativas da principal agência de saúde do governo chinês, a Comissão Nacional de Saúde de China. Ainda segundo o relatório obtido pelo site, cerca de 248 milhões de pessoas (quase 18% da população do país) provavelmente contraíram o vírus nos primeiros 20 dias de dezembro. O que explica a explosão de casos? Segundo infectologistas ouvidos pelo g1: Flexibilização das restrições, o que permite maior mobilidade e mais pontos de aglomeração; Baixa cobertura vacinal das doses de reforço e entre os idosos. Quais os principais efeitos que a explosão da Covid pode causar no mundo? A situação pode trazer impacto sanitário e econômico em outros países, como no Brasil; A principal preocupação é sobre o risco do surgimento de novas variantes mais transmissíveis e que escapem da proteção que as atuais vacinas dão para casos graves da doença; Risco de falta dos mais diversos tipos de insumos (incluindo material hospitalar e medicamentos) produzidos pela China e exportados para todos os continentes. A flexibilização das medidas restritivas e a baixa cobertura vacinal de dose de reforço e entre os idosos são apontadas como fatores principais para a explosão da Covid na China. A China tem uma alta cobertura vacinal na primeira e na segunda dose (91% e 89%), mas apenas 57% da população tomou doses de reforço - são elas que garantem a proteção completa, principalmente frente à variante ômicron e suas sublinhagens; Entre idosos, cerca de metade das pessoas com 80 anos ou mais receberam as primeiras vacinas e menos de 60% da faixa etária entre 60 e 69 anos estão totalmente vacinadas; Além disso, o governo chinês decidiu não usar as vacinas bivalentes, que são mais eficazes contra a ômicron e suas sublinhagens, predominantes hoje no mundo. Estudos científicos já mostraram que os idosos chineses não gostam de vacinar, porque seguem a medicina tradicional chinesa, que não inclui vacina. Esse é um ponto muito importante. É outra cultura — Alexandre Naime Barbosa, infectologista Falta de transparência Na quinta (22), o secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu, que a China compartilhe informações sobre o surto de Covid registrado no país, e reforçou a oferta de compartilhar vacinas americanas. "É muito importante que todos os países, inclusive a China, se concentrem em que as pessoas se vacinem, que os testes e o tratamento estejam disponíveis e, o que é mais importante, que compartilhem informação com o mundo sobre o que estão vivenciando porque tem implicações não só para a China, mas para o mundo inteiro", disse Blinken durante coletiva de imprensa. Blinken afirmou ainda que a China, adversária frequente dos Estados Unidos, não pediu ajuda. O país asiático promoveu as exportações de vacinas locais, que especialistas internacionais em saúde consideram menos eficazes do que as fabricadas nos Estados Unidos. "Estamos completamente preparados para dar assistência a qualquer um que solicite e acredite que possa ser útil", disse Blinken. "A cada vez que o vírus se propaga ou circula, existe a possibilidade de que uma nova variante se desenvolva, e essa variante se propague ainda mais. Vem e nos atinge, ou atinge outros países", lembrou. Fonte: G1 Leia Também Covid está infectando 37 milhões de pessoas por dia na China, diz site Incêndio em Viña del Mar deixa dois mortos e atinge 400 casas Mais dois egressos de Zootecnia passam em seleção de mestrado fora de Rondônia Almoço especial de Natal é servido aos beneficiários do programa “Prato Fácil”, nesta sexta-feira SINTESV-RO comunica aos filiados que o expediente na Sede Administrativa estará suspenso a partir do dia 24 de dezembro Twitter Facebook instagram pinterest