Estudantes do Campus Jaru são vice-campeãs na Mostra Brasileira de Foguetes

 O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Jaru, tem equipe vice-campeã na Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). As estudantes concorreram na competição realizada entre os dias 6 e 8 de dezembro, na cidade de Barra do Piraí (RJ). Discentes de Curso Técnico em Segurança do Trabalho Integrado ao Ensino Médio, Jéssica Alves Pereira e Sabrina dos Santos formaram a equipe “Winx”, que após participarem de uma competição interna, conseguiram se classificar para ir ao Rio de Janeiro.

Para participar da MOBFOG, os alunos devem formar equipes de três ou duas pessoas e construir um foguete com garrafas PET. A propulsão será garantida com uma mistura de bicarbonato e vinagre, cuja reação provoca a liberação de gás carbônico que impulsiona o foguete. A ação incrementa as atividades da matéria Física e Química. Para o IFRO Campus Jaru, a classificação e a consequente participação dos alunos em competições científicas corroboram para reforçar a oferta de uma educação pública, gratuita e de qualidade.

A Jornada de Foguetes é um evento que proporciona ao estudante o contato imersivo com ambientes e experiências diversificadas. Dessa forma, os alunos participantes possuem a oportunidade exclusiva de conhecer diretamente nomes que são referência no Brasil e que obtiveram sucesso nos seus estudos, e, hoje, trabalham em importantes instituições. Nessa edição da MOBFOG, conheceram um dos fundadores da PION labs. Bruno Costa testemunhou como foi a trajetória de criação e lançamento do primeiro satélite construído por uma startup brasileira, o PION-BR1.

As alunas conquistaram com total êxito o título de vice-campeãs nos lançamentos de foguetes, permanecendo em segundo lugar na premiação. Elas também obtiveram grande ênfase nos quesitos de melhor apresentação do projeto e em inovação na construção dos foguetes. Nesse ano, a equipe apostou na modificação do modelo dos foguetes tradicionais, criando, assim, uma redução para o bico da garrafa pet através de uma impressora 3D. A coifa dos foguetes também foi impressa, seguindo o molde de garrafas PET retornáveis. Dessa forma, chamando a atenção dos organizadores do evento, além dos demais professores presentes.

O Professor de Física do IFRO Campus Jaru, Reginaldo Lima Gomes, relata que a execução do projeto de foguetes é sempre uma boa oportunidade para crescimento e aprendizado dos alunos. Através da manipulação dos materiais, confecção dos protótipos e lançamento, eles passam a ter contato com diversas áreas diferentes, que vão desde a manipulação de uma ferramenta, até a compreensão de fenômenos físicos.

“Nas três edições que participei, percebo que os ganhos são sempre muito significativos, tanto pessoal quanto acadêmico. E este ano ainda tivemos a oportunidade de realizar algumas modificações inovadoras que foram premiadas na competição nacional. Agradeço especialmente ao Professor Juliano Alves de Deus, do IFRO Campus Cacoal, por ter me apresentado a esse projeto, que vem se consolidando ano após ano no Campus Jaru”, ressalta o docente.

Para o Diretor-Geral do Campus Jaru, Renato Delmonico, a jornada de foguetes é uma das diversas atividades que o IFRO busca propiciar aos seus alunos e docentes, com intuito de estimular novas práticas de ensino-aprendizagem, pesquisas, experimentos, que aumentam o interesse e suas expectativas ao processo científico e criativo. “Visualizando o potencial do evento e das atividades desenvolvidas na unidade de Jaru, obtivemos o apoio da reitoria do IFRO e com isso conseguimos encaminhar as alunas e o professor, que representaram o IFRO e o Campus Jaru, e foram destaques novamente”, avalia o Diretor.

As estudantes integrantes da equipe de Jaru cursam o terceiro ano do Técnico em Segurança do Trabalho e ressaltam o empenho e a dedicação do Professor e Orientador Reginaldo Lima Gomes, que não mediu esforços para conduzir as atividades da equipe em meio aos desafios encontrados. Agradecem também a toda ajuda e apoio fornecida pela comunidade. Por fim, o grupo destaca a importância da participação dos estudantes em olimpíadas e competições, os quais mais do que medalhas e diplomas de participação, esses eventos proporcionam aos alunos e professores novas descobertas, ideias, técnicas e conhecimento, além de fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica, Física, Astronomia e ciências afins.