TENSÃO Forças curdas lançam nova ofensiva contra o Estado Islâmico na Síria Publicada em 29/12/2022 às 11:03 Num comunicado, as FDS - lideradas pela milícia curda-síria Unidades de Proteção Popular (YPG) -- declaram que a operação foi lançada com o apoio da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos para "eliminar as células terroristas do Estado Islâmico e limpar redutos terroristas em áreas que foram fonte de recentes ataques terroristas". Seis membros das forças de segurança curdas e um 'jihadista' foram mortos na segunda-feira num ataque reivindicado pelo EI contra o quartel-general das forças curdas em Raqqa, que teve como alvo uma prisão onde estão detidos vários membros daquele grupo fundamentalista islâmico. Após o ataque, a administração autónoma curda declarou estado de emergência em Raqqa e decretou recolher obrigatório na cidade. As FDS disseram hoje que esta ofensiva, denominada Operação "Raio de Jazira", "confirma novamente a [sua] determinação em aumentar a sua luta" contra o EI. Jazira é uma das regiões da administração autónoma curda na Síria. "Esta operação, que ocorre no contexto de absoluta necessidade e em resposta ao sangue dos nossos mártires em Raqqa, será o início das operações contra o Estado Islâmico em 2023. As nossas forças agirão com firmeza e determinação para enfrentar qualquer ameaça", sublinharam as FDS. As FDS voltaram a criticar a Turquia pelos seus ataques contra grupos curdos no norte da Síria e lamentaram que "as células terroristas do Estado Islâmico" tenham se aproveitado desta situação para "espalhar novamente a sua brutalidade e aumentar a sua atividade criminosa". "As células do Estado Islâmico aumentaram as suas atividades de rearmamento e financiamento", detalharam, o que "demonstra a [sua] intenção de aproveitar todas as circunstâncias para ativar as suas células e realizar mais ataques terroristas". As FDS e a coligação liderada pelos Estados Unidos retomaram as suas operações conjuntas no início de dezembro, brevemente suspensas pelas forças curdas devido ao bombardeamento turco às suas posições. A Turquia lançou em 21 de novembro a Operação 'Garra-Espada', uma campanha de bombardeamentos contra grupos curdos após o ataque bombista de 13 de novembro em Istambul, que deixou seis mortos e mais de 80 feridos. O Governo turco acusou o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) do ataque em Istambul e disse que o principal suspeito recebeu ordens da milícia curda-síria YPG, embora o PKK e as FDS tenham negado qualquer participação neste atentado. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Forças curdas lançam nova ofensiva contra o Estado Islâmico na Síria SAAE inicia construção de nova Estação de Tratamento de Água com capacidade atender 121 mil pessoas Defesa Civil orienta sobre como evitar acidentes comuns nesta época do ano Margem de crédito consignado para servidores públicos aumenta para 45% Idaron intensifica vigilância para prevenção da Influenza Aviária; doença representa grande risco aos produtores de aves Twitter Facebook instagram pinterest