TENSÃO NO PACÍFICO Japão vê como uma "ameaça" manobras aéreas entre russos e chineses Publicada em 01/12/2022 às 10:15 Vamos acompanhar de perto a crescente cooperação entre os dois países", afirmou hoje o porta-voz do executivo japonês, Hirokazu Matsuno, numa conferência de imprensa sobre estes exercícios militares. A participação de aviões bombardeiros estratégicos em manobras nas proximidades do território japonês representam "uma ameaça" à segurança nacional, disse Matsuno, acrescentando que Tóquio transmitiu a sua preocupação a Moscovo e Pequim sobre as suas "frequentes atividades conjuntas". Tóquio e Seul deslocaram caças preventivamente na quarta-feira, após a invasão de várias aeronaves chinesas e russas nas Zonas de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) dos dois países sem aviso prévio. Esses movimentos, que em nenhum caso envolveram intrusões no espaço aéreo sul-coreano e japonês, foram repetidos na área por aeronaves russas e chinesas e aparentemente foram integrados nas últimas manobras conjuntas realizadas por ambos os países. As Forças Aeroespaciais Russas e a Força Aérea Chinesa anunciaram na quarta-feira que realizaram a quinta patrulha conjunta com aeronaves estratégicas na região da Ásia-Pacífico. "Um grupo aéreo composto por porta-mísseis estratégicos Tu-95MS (Tupolev) das Forças Aeroespaciais Russas e bombardeiros estratégicos Hun-6k da Força Aérea do Exército Popular de Libertação da China conduziu patrulhas aéreas sobre as águas dos mares do Japão e da China Oriental," disse o Ministério da Defesa da Rússia. Moscoo admitiu que em certos estágios da rota os bombardeiros "foram acompanhados por caças de países estrangeiros". A duração do voo foi de cerca de oito horas, durante as quais os caças Sukhoi Su-30SM e Sukhoi Su-35S das Forças Aeroespaciais Russas forneceram escolta de caças para o grupo aéreo, acrescentou. As autoridades militares russas também explicaram que, pela primeira vez durante patrulhas aéreas conjuntas, aviões russos pousaram num aeródromo na República Popular da China e aviões chineses pousaram num aeródromo na Federação Russa. A Rússia enfatizou que "as aeronaves de ambos os países agiram estritamente de acordo com as disposições do direito internacional" e "não houve violações do espaço aéreo de Estados estrangeiros". Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Japão vê como uma "ameaça" manobras aéreas entre russos e chineses UE mobiliza ajuda de emergência por cheias na Nigéria, Chade e Camarões Prazo para inscrição de novos alunos nas escolas municipais termina no domingo (4); pais ou responsáveis podem optar por até três escolas Receita Federal atualiza regras de controle de entrada e saída de dinheiro Obras de infraestrutura do DER seguem nas ruas do município Twitter Facebook instagram pinterest