POLÍTICA Novo governo Benjamin Netanyahu obtém confiança do Parlamento Publicada em 29/12/2022 às 14:39 O novo governo de Benjamin Netanyahu recebeu o voto de confiança do Parlamento nesta quinta-feira (29), com 64 votos a favor e 54 contrários, anunciou o presidente da Knesset, Amir Ohana. Com isso, o político de 73 anos voltará ao poder pouco mais de um ano depois de deixar o cargo e assumirá o sexto mandato. Netanyahu foi primeiro-ministro de Israel entre 2009 e 2021, mas agora assumirá com a coalizão mais à direita de sua história, com a presença inclusive de siglas de extrema direita abertamente xenofóbicas. Após a decisão do Parlamento, o atual premiê, Yair Lapid, passou o comando da nação ao líder do Likud, que já prestou juramento. Segundo discurso de Netanyahu, o novo governo terá três objetivos principais de longo prazo: a neutralização dos esforços do Irã de virar uma potência nuclear; o desenvolvimento da infraestrutura nacional, incluindo uma ferrovia para trens de alta velocidade entre a Galileia e Eilat; e a extensão dos chamados "Acordos de Abraão" com os países árabes da região para por fim a conflitos existentes há décadas. O político viu sua base vencer as eleições - o quinto pleito em três anos - no último dia 1º de novembro e demorou quase 40 dias para conseguir formar o governo. Além do bloco de partidos conservadores, ortodoxos judeus e de extrema direita, Netanyahu incluiu também o terceiro colocado na disputa na coalizão, os ultranacionalistas do Otzma Yehudit, de Itamar Ben Gvir, conhecido por seus discursos pedindo a expulsão e até a "morte" dos árabes que vivem em Israel. Knesset O Parlamento israelense também votou e elegeu nesta quinta-feira o político Amir Ohana, 46 anos, do Likud, como seu presidente com 63 votos a favor, cinco contrários e uma abstenção. O político é o primeiro homossexual assumido a comandar a Knesset e, além de atuar como advogado, já foi ministro da Justiça e da Segurança Interna. A eleição foi vista como algo em que Netanyahu trabalhou pessoalmente para tentar conciliar a questão dos direitos das pessoas LGBTQIA+ - amplamente condenados por vários dos partidos que compõem a sua base. Ainda enquanto tentava formar o governo, aliados chegaram a anunciar que a Parada do Orgulho LGBTQIA+ realizada anualmente no país seria "cancelada" - algo que o experiente líder do Likud se apressou para desmentir. Fonte: ANSA Leia Também Novo governo Benjamin Netanyahu obtém confiança do Parlamento Governo do Distrito Federal limita em 30 mil público que acompanhará posse de Lula Presidente eleito anuncia últimos 16 ministros do novo governo OAB-RO vai antecipar feriado do dia 4 de janeiro de 2023 para o dia 2 IFRO seleciona bolsistas para o Projeto Cidades Inteligentes em Ariquemes Twitter Facebook instagram pinterest