Sucessão na capital movimenta os bastidores da política, nomes expressivos e bons de votos na disputa, PSB tem dois em condições de concorrer em 2024

 Prefeito – A sucessão municipal em Porto Velho para as eleições de 2024, promete ser a mais acirrada desde a existência do município centenário. A ótima Opinião redigida pelo colega jornalista Vinícius Canova, como a maioria dos textos elaborados pelo jovem profissional, que é manchete do site, traz um amplo perfil do que poderá ocorrer em 2024, quando o prefeito Hildon Chaves (UB), já no segundo mandato e não poderá concorrer, sobre quem poderá ser o próximo prefeito da capital. Na Opinião, estão oito nomes, todos com enormes possibilidades de sucesso, pois já demonstraram, que são bons de votos em eleições anteriores e de significativa identificação com o eleitorado.  

Prefeito II – Dos oito nomes destacados somente o jovem advogado e professor universitário, Vinícius Miguel (PSB), não teve mandato eletivo, mas foi muito bem votado a governador em 2018, mesmo disputando pela primeira vez eleições político-partidária. Este ano se filiou ao PSB dentro do prazo legal, com a compromisso, que concorreria a governador na Frente Democrática integrada por sete partidos, inclusive o PT. Mas acabou sendo candidato a deputado federal, por pressão do presidente regional do partido, Mauro Nazif, que buscava a reeleição e precisava de votos na legenda para poder atingir o cociente eleitoral. Não se elegeu o mesmo ocorrendo com Nazif, com o partido perdendo a vaga na Câmara Federal e ótima chance de disputar o segundo turno. Mas é sempre um nome expressivo na luta pela prefeitura da capital.  

Prefeito III – Nas próximas eleições a prefeito da capital não há como deixar de fora nomes como dos deputados federais Mariana Carvalho (PRB), Léo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB). Na lista de prováveis candidatos a governar Porto Velho tem dois políticos do PSB, no caso Nazif e Vinícius, mas certamente, caso optem pela disputa da sucessão municipal um deverá abrir mão ou terá que mudar de partido. Dos quatro, Nazif tem um currículo político maior, pois já foi vereador e prefeito da capital; deputado estadual e federal. Ele é muito ligado ao funcionalismo público federal, que representa boa parte dos eleitores de Porto Velho, que sempre teve em Nazif um representante convicto na defesa dos interesses da categoria em nível federal.  

Prefeito VI – Entre Mariana e Léo Moraes, ambos jovens, Léo tem mais vivência na política. Já passou pela câmara de vereadores, Assembleia Legislativa e agora na Câmara Federal. Concorreu a governador nas eleições de outubro deste ano, mas não chegou ao segundo turno. Mariana também já foi vereadora e agora é deputada federal. A exemplo de Moraes concorreu este ano, mas ao Senado e não conseguiu se eleger. Perdeu para o empresário de Vilhena, Jaime Bagattoli (PL), que obteve pouco mais de 3% dos votos válidos e ocupará uma das três vagas de senador, hoje de Acir Gurgacz (PDT), que não concorreu à reeleição, porque estava inelegível.  

Prefeito V – A exemplo de Nazif, o ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) está na relação de os políticos mais experientes do Estado em condições de concorrer à sucessão municipal na capital em 2024. Pereira foi vereador em Cerejeiras, deputado estadual, vice-governador e governador. Concorreu este ano, obteve uma votação bem abaixo do esperado (menos de 10% dos votos válidos), mas não deixa de ser um nome de relevância. Preside o Solidariedade no Estado, mas é petista de carteirinha e deverá ocupar espaço no futuro governo federal, com a posse de Lula da Silva (PT), a partir de janeiro do próximo ano.  

Respigo  

A coluna de hoje (28) aproveita o gancho da manchete do RONDONIA DINÂMICA sobre nomes em condições de concorrer à sucessão municipal em Porto Velho. O assunto será concluído na coluna de quinta-feira (29), com Fátima Cleide (PT), Marcelo Cruz (Patriota), Cristiane Lopes (UB) e Pimenta de Rondônia (Psol) +++ As eleições gerais de 2026, a presidente da República, governadores, duas das três vagas ao Senado dos Estados e Distrito Federal, ainda estão distantes, mas as negociações de bastidores já ganham espaço. Inclusive de a possibilidade do governador Marcos Rocha (UB) concorrer a uma das vagas +++ E Rocha teria como parceiro o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (UB). Ou Hildon concorrendo como governador +++ São possibilidades, que aos poucos vão amadurecendo, ganhando corpo junto aos filiados ao União Brasil e aliados. Mas já ocorre mobilizações nos bastidores, que serão aceleradas a partir do próximo ano.