JANEIRO ROXO Agevisa promove campanha de fortalecimento das políticas públicas destinadas às pessoas acometidas pela hanseníase Publicada em 02/01/2023 às 10:49 O Ministério da Saúde oficializou o mês de janeiro para a conscientização sobre a hanseníase e a cor roxa para pontuar as campanhas educativas sobre a doença, que ainda é vista com muito preconceito e desinformação. Anteriormente conhecida por lepra, teve seu nome alterado no Brasil no ano de 1976, com a finalidade de reduzir o preconceito em torno da doença. Para a coordenadora estadual da Hanseníase da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, Albanete Mendonça, a mudança não teve uma representação significativa nos desafios e preconceitos vividos pelas pessoas acometidas pela doença. “O preconceito é silencioso, a pessoa acometida ao revelar o agravo percebe o distanciamento social. Mas a doença é curável, porém, o diagnóstico tardio pode deixar graves sequelas, inclusive a incapacidade física com deformidades em mãos e pés, podendo levar também à cegueira”. No mês de janeiro, a Agevisa fará ações pontuais para dar visibilidade à luta contra o estigma da hanseníase. Segundo o diretor-geral da Agência, Gilvander Gregório de Lima, a Agência vem promovendo ações diretas no tocante a esta temática, “trabalhamos para fortalecer as ações que emergem dos municípios e de organizações civis, apoiando não só o acolhimento e tratamento, como também a reabilitação socioeconômica, como é o caso do desenvolvimento de oficinas de capacitação para o mercado de trabalho e fortalecimento dos grupos de autocuidado”, informou. O tratamento da hanseníase é ofertado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde – SUS. O governador Marcos Rocha ressalta a importância da visibilidade e atenção a esta doença. “O governo do Estado tem garantido o benefício com fomento das políticas públicas, realizando a distribuição de insumos e medicamentos, e ainda apoiando os municípios que são responsáveis pelo tratamento, oferta de insumos, medicamentos, acompanhamento dos pacientes em unidades básicas de saúde e em centros de referência, não sendo necessária a internação dos pacientes”, explicou. MEDICAÇÃO de acordo com a coordenadora da Agevisa, O medicamento está disponível no SUS. A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença. Para pacientes com hanseníase paucibacilar (PB) a duração é de seis meses e para pacientes com hanseníase multibacilar (MB) a duração é de doze meses. “Os medicamentos são seguros e eficazes. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de ser transmitida. Familiares, colegas de trabalho e amigos, além de apoiar o tratamento, também devem ser examinados”, finalizou a coordenadora da Agência. Fotos: Aurimar Lima Fonte: Aurimar Lima Leia Também Agevisa promove campanha de fortalecimento das políticas públicas destinadas às pessoas acometidas pela hanseníase As Melhores Funcionalidades das Casas de Apostas Online Kim Jong Un pede aumento exponencial do arsenal nuclear da Coreia do Norte 2023 será mais difícil para a economia global, diz FMI Novas regras do Pix passam a valer a partir de hoje (02) Twitter Facebook instagram pinterest