INVESTIGAÇÃO Anielle Franco diz que considera apoiar federalização do caso Marielle Publicada em 03/01/2023 às 15:57 A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou nesta terça-feira (3) que é uma “opção” pedir a federalização das investigações sobre o assassinato da sua irmã, Marielle Franco, sob a gestão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Marielle, vereadora no Rio de Janeiro, foi assassinada a tiros em 2018, ao lado do seu motorista, Anderson Gomes. Em 2020, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido da Procuradoria-Geral da República para federalizar o caso, decisão comemorada pela família de Marielle. Federalizar as investigações significa retirar dos órgãos estaduais as apurações. Na oportunidade, com a decisão da Corte, o crime continuou sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Em entrevista à 'Globonews', Anielle afirmou que, com o apoio do novo governo e do ministro da Justiça, Flávio Dino, a situação “muda”, e a família considera apoiar um pedido de federalização das investigações. “Eu sei que tem que ter a imparcialidade, mas a gente também agora tendo apoio do governo que se entra, do ministro também com a gente, de uma PF que a gente consiga dialogar, sentar e trocar, acho que muda um pouco sim, mas a gente ainda vai decidir sobre a federalização”. Anielle disse ainda que “naquela época [governo Bolsonaro], apoiar a federalização das apurações sobre o crime “era algo que inevitavelmente não tinha como ser”. Questionada sobre se é uma opção apoiar a federalização na gestão do novo governo a ministra disse que “sim”, mas condicionou a decisão final a uma conversa com a família. “Sim [é uma opção]. A gente vai debater”, disse. Declaração do ministro O novo ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (2) que solucionar definitivamente o caso Marielle Franco é "questão de honra" para o Estado brasileiro. Dino deu a declaração em solenidade que marcou o início do trabalho dele na pasta. Desde o assassinato da vereadora, em 2018, houve troca-troca no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, o quinto delegado assumiu o caso em fevereiro de 2022. Fonte: G1 Leia Também Anielle Franco diz que considera apoiar federalização do caso Marielle Fala do novo ministro da Defesa gera incômodo entre aliados de Lula Multidão presta homenagem aos curdos mortos em ataque racista em Paris Putin ordena exibição de documentários sobre ofensiva russa na Ucrânia Ataques aéreos das forças armadas israelense matam soldados na Síria Twitter Facebook instagram pinterest