SIMPI Coluna Simpi – Litígio Zero: microempresas terão até 50% de desconto no total de débitos tributários Publicada em 18/01/2023 às 08:50 Litígio Zero: microempresas terão até 50% de desconto no total de débitos tributários Como é de conhecimento geral, o mês de janeiro de 2023 foi marcado pela tomada de posse do novo governo. Com a chegada, portanto, apresentou diversas mudanças para os próximos meses e anos. Dentre essas mudanças, está o novo programa denominado Litígio Zero, que funciona diretamente ligado à Receita Federal, visando quitar as dívidas dos micros e pequenos empreendedores brasileiros. Trata-se de uma nova versão do Refis (Programa de Recuperação Fiscal), que tem como objetivo facilitar a questão das dívidas tributárias, encontrando melhores formas de pagamento, onde os descontos poderão chegar até 100%. Há benefícios específicos para os diferentes públicos. Pessoas físicas, micro e pequenas empresas com dívidas de até 60 salários-mínimos (R$ 78.120) vão contar com desconto de até 50% sobre o valor do débito (tributo, juros e multa). Empresas com dívidas acima de 60 salários-mínimos (acima de R$ 78.120) terão desconto de até 100% sobre o valor de juros e multas e poderão utilizar Prejuízo Fiscais (PF) e Base de Cálculo Negativa (BCN) de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para abater as dívidas. O prazo de pagamento será de até 12 meses. Caminhoneiros tem até dia 31 de janeiro para aderir ao MEI Você profissional que atua com transporte autônomo de cargas e com transporte de pequenas cargas e entregas e que desejam entrar no sistema do MEI Caminhoneiro podem fazer isso até o próximo dia 31 de janeiro de 2023. Este prazo também é válido para os empresários individuais que querem fazer parte deste sistema. Há uma série de opções que podem ser escolhidas no momento do envio dos dados: transportador autônomo de carga municipal; transportador autônomo de carga intermunicipal; transportador autônomo de carga interestadual e internacional; transportador autônomo de carga de produtos perigosos; transportador autônomo de carga de mudanças. Qualquer caminhoneiro pode entrar no sistema do MEI Caminhoneiro desde que se enquadre em uma das categorias citadas acima sendo a maior diferença para o MEI Comum é o faturamento e os impostos. Para ser MEI, o empreendedor deve faturar até R$ 81 mil/ano, e recolher 5% de INSS. Já o MEI Caminhoneiro pode faturar até R$ 251,6 mil/ano. MEI, gostaria de ver como está sua situação no INSS? O Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Nessa condição deverá pagar o INSS com base em uma alíquota reduzida a 5%. Essa possibilidade foi implementada a partir da publicação da Le inº 12470/2011. Mas saiba que o MEI pode tirar extrato do INSS pago mês a mês pelo site do INSS em tutorial que ensina passo a passo, como emitir documento de modo fácil e rápido, e é Chamado de “Extrato do INSS do MEI” e o consegue usando a Internet e seu celular. O procedimento pode ser feito pelo site “Meu INSS”, a partir de login com uma Conta Gov.br. Na plataforma, o cidadão tem acesso ao relatório de recolhimento mensal, que é pago por meio do DAS e garante direitos previdenciários, como aposentadoria, auxilio doença, auxilio gestante. O site emite um documento com todos os meses pagos e ainda possibilita fazer o download do extrato completo. Que chique: agora as empreendedoras têm crédito só para elas (2) Em nota publicada na Coluna Simpi na semana passada, noticiamos a criação de linha de financiamento para mulheres empreendedoras pela Caixa econômica Federal em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Tendo em vista o grande número de pessoas que procuraram sobre a noticia, fomos pesquisar e trazer mais informações. Desde outubro as empreendedoras contam com ações de capacitação, orientações para o desenvolvimento do próprio negócio e formalização como microempreendedoras individuais (MEI), além de indicação de cursos e palestras sobre empreendedorismo e o programa é aberto a qualquer mulher, de qualquer área. Nesta ação, a Caixa espera conceder R$ 1 bilhão em crédito para mulheres. Para a mulher que quer só começar e tem vontade, e quer fazer um curso para começar uma atividade, existe uma capacitação gratuita. Quando concluir o curso, ela vai acessar o crédito de R$ 1 mil. As mulheres empreendedoras e as que desejam iniciar seu negócio, interessadas no programa deverão procurar o Sebrae RO e pedir as informações sobre o funcionamento do sistema e como participar pois o programa que está ativo e funcionando bem dizem os técnicos da instituição. Pesquisa Nacional Simpi/Datafolha: Pequenas empresas do Centro-Oeste/Norte sofrem com alta dos custos de produção Dentro de uma escala de 0 a 200 pontos, o Índice de Contratação e Demissão das Micro e Pequenas empresas industriais, ficou positivo em 106 pontos, com mais empresas contratando (19%) do que demitindo (13%). Os dados são da pesquisa inédita Indicador Nacional da Micro e Pequena Indústria, realizada pelo Datafolha a pedido do Sindicato da Micro e Pequena Indústria (SIMPI). Em sua quarta edição, o Indicador entrevistou líderes nas quatro regiões do país e em São Paulo, mapeando os principais aspectos dos micros e pequenos negócios industriais. Em setembro/outubro, o índice era de 110 pontos, com 20% de contratações e 10% de demissões. Na análise regional, o índice mais elevado ficou com a região Centro-Oeste/Norte com 115, seguida da região Sudeste com 106 pontos, região Sul com 105 pontos e Nordeste com 102 pontos. São Paulo aparece com 107 pontos. O saldo positivo de vagas nas regiões tem se mantido desde a pesquisa anterior. Na pesquisa de setembro/outubro, o Centro-Oeste aponta 112 pontos, Sul 111 pontos, Sudeste 109 pontos e Nordeste, 108 pontos. São Paulo indicava 104 pontos. Quando comparamos o índice de Contratação e Demissão entre micro e pequenas indústrias, as pequenas apresentam queda de 143 para 111 pontos, e nas micro houve estabilidade, em 106 pontos. O Índice de Custos, que também varia de 0 a 200 pontos, manteve-se em patamar positivo, acima de 100 pontos, com oscilação de 110 para 107 pontos. O resultado mostra consolidação da queda de custos entre empresas da categoria: no bimestre maio/junho, o índice era de 77 pontos, e no seguinte, julho/agosto, de 81 pontos. Quanto mais próximo de 200 pontos, melhor o cenário, ou seja, menor o percentual de empresas atingidas por alta significativa dos custos de produção. Regionalmente, a alta nos custos de produção ainda afeta a região Centro-Oeste/ Norte (95 pontos) e Nordeste (93 pontos). 46% dos entrevistados tiveram altas significativas nos custos de produção, principalmente em matéria-prima e insumos (30%) seguido de mão-de-obra e salários (11%) e transporte e logística (5%). Nordeste (53%) e Centro-Oeste/Norte (52%) são as regiões brasileiras que mais sentiram a alta dos custos de produção. Fonte: ascom Leia Também Coluna Simpi – Litígio Zero: microempresas terão até 50% de desconto no total de débitos tributários Evento doará tatuagens de segurança para pessoas com doenças crônicas Ministro anuncia órgão para monitorar violência contra jornalistas Código de Trânsito Brasileiro completa 25 anos com avanços Caixa começa a pagar Bolsa Família de R$ 600 nesta quarta-feira Twitter Facebook instagram pinterest