GT Presidente da Ameron compõe GT do Comitê Gestor de Política Nacional de Atenção Prioritária ao 1º Grau do CNJ Publicada em 18/01/2023 às 14:50 A presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), juíza Euma Tourinho, foi nomeada pela presidente do STF, ministra Rosa Weber, para integrar o Grupo de Trabalho (GT) do Comitê Gestor da Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) A magistrada rondoniense ao lado do juiz Thiago Massao Cortizo Teraoka do Tribunal de Justiça de São Paulo são os únicos oriundos de tribunais estaduais que compõem o grupo de trabalho que, por sua vez, vai contar com a primeira reunião virtual a ser realizada na próxima segunda-feira (23), quando for tratar sobre a Resolução 219/2016, a análise de dados contidos no Painel de Acompanhamento da Política Nacional de Priorização do Primeiro Grau e reflexões iniciais acerca da estruturação de um plano de ação a partir de informações colhidas por meio de consulta pública e promoção de seminários. O GT foi criado devido a necessidade de atualização da Resolução CNJ n. 219/2016, diante do atual contexto institucional e normativo do Judiciário e terá poder de deliberação conferido pelo Comitê Gestor da Política Nacional de Atenção Prioritária ao Primeiro Grau de Jurisdição. “Aproximadamente 80% do volume de trabalho do país recai aos juízes dos tribunais estaduais e deste volume cerca de 90% é de responsabilidade do primeiro grau. Por isso, há a importância de equalizar o primeiro grau para que a Justiça seja feita de uma forma mais efetiva, competente e racional. Quando falamos em equalizar estamos nos referindo a estruturar o nosso sistema de Justiça de maneira mais equilibrada”, explica a presidente da Ameron, juíza Euma Tourinho. O GT foi instituído com o objetivo de promover estudos a fim de atualizar a Resolução 219/2016 do CNJ. A normativa dispõe sobre a distribuição de servidores, de cargos em comissão e de funções de confiança nos órgãos do Poder Judiciário de primeiro e segundo graus. A resolução prevê o estabelecimento e a aplicação de parâmetros objetivos de distribuição da força de trabalho, vinculados à demanda de processos, com garantia de estrutura mínima das unidades judiciárias e propõe um diagnóstico das inspeções da Corregedoria Nacional de Justiça para que evite a lotação no segundo grau de cargos vinculados ao primeiro, além de inexistir riscos de desproporção na alocação de pessoas, cargos em comissão e funções de confiança entre as duas instâncias. O GT é composto pelos seguintes membros: conselheiro do CNJ, Giovanni Olsson que atuará como coordenador; o juiz auxiliar da Presidência do CNJ, Tiago Mallmann Sulzbach; o secretário especial de Programa, Pesquisa e Gestão Estratégica do CNJ, Ricardo Fioreze; o juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Daniel Vianna Vargas; o juiz federal do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Itagiba Catta Preta Neto, o juiz federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Vilian Bollmann; a juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região, Flávia Moreira Guimarães Pessoa; a juíza do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, Simone Medeiros Jalil; o juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Thiago Massao Cortizo Teraoka; a juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, Euma Mendonça Tourinho; e a diretora executiva do Departamento de Pesquisas Judiciárias, Gabriela Moreira de Azevedo Soares. As ações serão auxiliadas pela Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ e pelo Gabinete do Conselheiro, Giovanni Olsson durante o desempenho das atribuições e na execução das deliberações. A portaria de n. 421 do CNJ, que criou o GT, também autoriza o auxílio de autoridades ou especialistas de entidades públicas ou privadas com atuação em área correlata para aprofundar estudos na temática. A previsão é de que os trabalhos se encerrem no dia 30 de setembro de 2023, com a apresentação do relatório final e das propostas de iniciativas. Fonte: ascom Leia Também Presidente da Ameron compõe GT do Comitê Gestor de Política Nacional de Atenção Prioritária ao 1º Grau do CNJ Haddad diz que não há impedimento para Brasil pleitear adesão à OCDE Justiça Federal no Paraná autoriza recolhimento noturno de Cabral Moraes converte em preventiva 140 prisões por atos golpistas Lei Maria da Penha: condenados não poderão exercer cargo público Twitter Facebook instagram pinterest