ECONOMIA Confiança do empresário industrial aumenta em fevereiro Publicada em 24/02/2023 às 14:40 O empresariado industrial brasileiro está mais confiante neste mês em relação a janeiro, segundo o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) divulgado hoje (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com pesquisa realizada entre os dias 1º e 9 de fevereiro, com 1.979 empresas, a confiança avançou em 21 de 29 setores consultados. O resultado coloca 19 setores industriais em estado de confiança. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a recuperação da confiança é resultado de maior otimismo demonstrado por empresários da indústria para os próximos seis meses. “Há reflexão disseminada de que a empresa estará melhor no futuro”, disse. O economista explicou que ainda não foi possível recuperar a falta de confiança dos últimos três meses. O Icei é formado por dois indicadores: um trata dos próximos seis meses e o outro avalia as condições atuais frente aos seis meses anteriores. A avaliação quanto à situação atual ainda é negativa. O Índice de Condições Atuais mostra que 27 de 29 setores apontam que as condições atuais são piores do que as observadas nos últimos seis meses. Regiões O Icei de fevereiro mostrou confiança em quatro regiões do país, exceto no Sul. As principais altas ocorreram nas regiões Sudeste, que passou de 47,7 pontos para 50,3 pontos, e Norte, onde o Icei subiu de 51,7 pontos para 54,2 pontos. O indicador varia de 0 a 100, com um corte em 50 pontos. Dados acima desse corte indicam confiança e, abaixo, desconfiança. Ao cruzar a linha divisória, o Sudeste migrou para um estado de confiança, indica a pesquisa. As regiões Centro-Oeste, com 52,1 pontos, e Nordeste, com 54,4 pontos, seguem confiantes. Apenas as indústrias da região Sul, que chegaram a fevereiro com 46,3 pontos, se mostram pessimistas. O Icei de fevereiro ficou positivo entre as grandes empresas, mas continua negativo para pequenas e médias indústrias. A pesquisa da CNI comprova que a confiança avançou em indústrias de todos os portes. Entretanto, o único avanço capaz de levar à mudança do quadro de desconfiança para confiança foi registrado entre as grandes empresas, com mais de 250 funcionários. Entre elas, o índice passou de 49,7 pontos para 52 pontos. No caso das pequenas e médias indústrias, os índices ficaram abaixo de 50 pontos, o que mostra que estão sem confiança. Entre as pequenas e médias empresas, o índice subiu de 48,8 pontos para 49,6 pontos e, entre as médias, de 48,6 pontos para 49,7 pontos. Os setores identificados como mais confiantes são produtos farmoquímicos e farmacêuticos (60,4 pontos), produtos de limpeza, perfume e higiene pessoal (57,1 pontos), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (53,5 pontos) e extração de materiais não-metálicos (53,3 pontos). Entre os setores pessimistas estão produtos de madeira (43,3 pontos), produtos de minerais não-metálicos (45 pontos), confecção de artigos do vestuário e acessórios (46,4 pontos) e móveis (47 pontos). Fonte: Agência Brasil Leia Também Confiança do empresário industrial aumenta em fevereiro TCE-RO disponibiliza Manual de Orientação das Prestações de Contas Anuais – Exercício 2022 4 horas atrás Ministério Público oferece denúncia contra acusado de feminicídio por matar jovem de 14 anos em Governador Jorge Teixeira Mulheres do SINTERO discutem sobre ações que serão coordenadas pela Secretaria de Gênero e Etnia no ano de 2023 Professor Nazareno, o colunista mais polêmico do Norte, escreve: “Porto Velho sem a Banda”; veja o texto na íntegra Twitter Facebook instagram pinterest