TENSÃO EUA prometem sanções contra China por envio de armas letais para Rússia Publicada em 28/02/2023 às 15:14 O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, prometeu nesta terça-feira (28) que o país adotará medidas contra empresas e indivíduos caso a China forneça armas letais para a Rússia ou apoie de outra forma os esforços militares de Moscou. O chefe da diplomacia americana deu a declaração durante entrevista coletiva concedida em Astana, no Cazaquistão. "O que posso dizer é que advertimos muito claramente a China sobre as implicações e as consequências de agir com o fornecimento de tal apoio [letal]. Não duvidaremos na hora de apontar empresas chinesas ou indivíduos que violem as nossas sanções ou se envolvam de outra forma em apoiar o esforço bélico da Rússia", disse. Blinken garantiu que os EUA fazem essa advertência com base na "informação que temos de que a China está avaliando passar do apoio não letal que algumas empresas oferecem ao esforço bélico russo na Ucrânia para um apoio material letal". O secretário de Estado, que partiria para o Uzbequistão, antes de embarcar para a Índia, onde participará da reunião ministerial do G20, enfatizou que a China não pode estar na mesa e atuando quando se trata da agressão da Rússia na Ucrânia. "Não pode apresentar propostas de paz por um lado, enquanto alimenta as chamas do incêndio que a Rússia iniciou do outro. Espero que a China leve muito a sério o que dizemos", afirmou. O conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, já tinha se pronunciado publicamente sobre o assunto. Na semana passada, Sullivan garantiu que a China enfrentaria "custos reais" caso oferecesse ajuda letal à Rússia. Desde o começo da guerra, Putin solicitou repetidamente drones e munições da China, e o país tem debatido ativamente se deve ou não "ajudar". Apoiando a Ucrânia, os Estados Unidos não pretendem recuar, pelo que seus representantes indicam. “Um ano atrás, estávamos todos nos preparando para a queda de Kiev em questão de dias. Um ano depois, Joe Biden estava com o presidente Zelenski em Kiev, declarando que Kiev está de pé. Portanto, não posso prever o futuro, nem ninguém", disse Sullivan à CNN. Esse contexto do apoio bélico é mais um combustível para a intensa "guerra fria" que os EUA e a China têm travado nos últimos meses. Entre polêmicas de espionagem, armamento e proibição de apps, os países entram em embate constantemente. Fonte: R7 Leia Também EUA prometem sanções contra China por envio de armas letais para Rússia Ministério das relações exteriores da Rússia diz que abateu drones ucranianos no país Hong Kong suspende uma das últimas exigências do uso de máscara no mundo Governo reinstala Conselho Nacional de Segurança Alimentar Petrobras reduz preços de gasolina e diesel para distribuidoras Twitter Facebook instagram pinterest