OPINIÃO Governo Itinerante e parceria com o legislativo estadual Publicada em 18/02/2023 às 10:33 A informação publicada na coluna do colega jornalista de Rolim de Moura, Fernando Garcia, do jornal “Folha da Mata” é animadora. Segundo ele, um assessor do governador Marcos Rocha (UB), disse que a cidade sediará em breve o Governo Itinerante pelo período de uma semana. Não sabemos como será aplicado o projeto, mas podemos garantir, que é da maior importância, caso siga o que foi implantado na década de 70 (faz tempo) pelo ex-governador do Paraná, Jayme Canet Júnior, falecido em 2016, filiado a Arena, pois na época só existiam dois partidos, Arena e MDB. Canet foi o melhor governador que o Paraná já teve, e foi exemplo administrativo em pavimentação asfáltica, educação, saúde, austeridade. Poucos meses, após assumir o governo em 1975, ocorreu a Geada Negra no Paraná e dizimou os cafezais, a força da economia do Estado. Mas Canet seguiu em frente sua proposta de governo e construiu mais de 4 mil quilômetros de novas estradas pavimentadas. Quando assumiu o Paraná tinha 290 municípios e, quando deixou o governo 4 anos depois, 230 já tinham asfalto. Outro exemplo importante. Durante o seu governo foram construídas 6 mil salas de aula aumentando em 50% a oferta de vagas nas unidades educacionais do Estado e estrutura administrativa com somente 12 secretarias. Ainda não temos um cronograma de como será o Governo Itinerante de Marcos Rocha e sua equipe, mas certamente não será muito diferente, do que Canet promoveu há 50 anos no Paraná. A sede do governo era transferida para uma cidade polo e, durante uma semana, em barracas armadas para o evento, o governador e os secretários de Estado atendiam prefeitos, vereadores, deputados e autoridades e lideranças regionais. Equipes com máquinas e equipamentos ficavam à disposição e imediatamente eram deslocados para a região, que necessitava dos serviços. Tudo de maneira muito rápida, prática e objetiva, sem burocracia. O Governo Itinerante é uma maneira simples e objetiva de atender a população em suas reais necessidades. É uma ação, que aplicada com a devida dedicação, organização e celeridade marcará época na administração pública do Estado. As cidades polos, onde serão instalados o governo, provavelmente de três em três meses, ou mesmo duas vezes ao ano terão seus problemas emergentes atendidos de imediato o mesmo ocorrendo com os municípios vizinhos. É uma forma de atender diretamente a população, sem intermediários, sem politicagem, mas fazendo política na sua essência. Outro assunto importante que é necessário destacar é a evolução política do governador, após os primeiros 4 anos de mandato. Seu discurso na posse dos deputados da nova legislatura, a 11ª, foi digno de elogios pela sua postura autêntica, direta, quando disse que o governo tem seu líder na Assembleia Legislativa (Ale), Laerte Gomes (PSD/Ji-Paraná) e seu vice-líder, Alan Queiroz (Podemos/PVH), mas que o governo do Estado está aberto a todos os demais parlamentares, pois o objetivo é trabalhar em favor de Rondônia. A parceria, não confundir com conivência entre Executivo e Legislativo, além de o Judiciário, o tripé da democracia tem que ser sólido, coerente. A democracia é fundamental para o desenvolvimento seguro do Estado. A frase no pronunciamento de Rocha na tribuna da Ale-RO, indica que teremos uma forte união entre Executivo e o Legislativo estadual, presidido pelo deputado Marcelo Cruz (Patriota-PVH), o que é ótimo para a comunidade. "Vamos honrar a nossa bandeira do Estado de Rondônia, pois tudo está sendo feito em harmonia com a Assembleia Legislativa. E que possamos fazer de Rondônia um lugar melhor para a nossa gente", disse o governador. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Cláudia de Jesus recebe prefeita de Cerejeiras e destaca causa animal como uma de suas bandeiras Deputado Alex Redano prestigia entrega de equipamentos; Cerca de 27 municípios foram beneficiados Thiago Flores pede análise da Câmara à PEC 101 que visa conceder plano de Saúde aos servidores da extinta Sucam Professor Nazareno, o colunista mais polêmico do Norte, escreve: 'Rondonienses guerreiros!'; veja o texto na íntegra Apenas Confúcio não assinou a CPI do 8 de Janeiro; o perigo nas pistas; e ‘‘enganados’’ terão de pagar R$ 145 milhões Twitter Facebook instagram pinterest