Mensagem do Sindicato dos Servidores no Poder Judiciário do Estado de Rondônia aos Servidores e Servidoras

Temos a organização Tribunal de Justiça de Rondônia - TJRO como um espaço e condição do “viver-junto”, do viver que  se experimenta, na troca, no compartilhamento, nas emoções nascidas da experiência coletiva no  mundo do trabalho.

Por sua vez, pensar a liderança no mundo do trabalho realizado pelo TJRO, implica admitir que esse  mundo é também lugar de vida. Vida experimentada por esse ser de intencionalidades em estado de  permanente atenção e ação no presente, eivadas de passado e destinada a um futuro. Vida que se  realiza em um movimento contínuo, acionado e mantido por essa condição de “ser-de-preocupações”  que funda a consciência.

A história da Justiça de Rondônia vem sendo construída por Servidores(as) e Magistrados(as) de  valores morais inabaláveis, vigorosos, inteligentes competentes e, acima de tudo, comprometidos  (as) com a Instituição em todos os aspectos.  

Se olharmos para o nosso passado e compararmos com o nosso presente, temos uma ideia muito  clara dos esforços dos nossos servidores e servidoras, particularmente, e do quanto conquistamos para chegar ao  presente como o “Melhor Tribunal de Justiça do país”, conforme as palavras do nosso Presidente no  seu discurso de posse dos novos Magistrados.  
Somos mais de 3.500 servidores que, assim como no passado, têm envidado todos os esforços  necessários para garantir, com muita esperança e dedicação, um futuro glorioso para nossa  Instituição.

Atualmente, o Exmo. Senhor Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, é o nosso timoneiro; nosso líder máximo, que conduz  a Justiça de Rondônia para o seu destino de atendimento, com a melhor qualidade e eficiência possíveis, aos anseios e necessidades dos jurisdicionados deste Estado.  

Sob nosso olhar, o líder é aquele personagem que, baseado em valores e nascido da trama da  convivência, tem como missão torná-la criadora, contribuindo para estabelecer um ambiente agêntico e,  ao mesmo tempo comunal, como uma possibilidade real e efetiva de vida. Efetiva no sentido de  tornar as preocupações, fatos reais e concretos, em êxitos de conviver.  

Nessa perspectiva, estamos convencidos de que essa liderança franca e eficaz só se alcança quando o Gestor se volta  para as pessoas, sabe emitir boas ordens e que a boa comunicação é uma rua de duas mãos, ao mesmo  tempo que tem habilidades para transmitir símbolos e verdades.

Nós, da Diretoria do Sinjur, somos testemunhas do assumido e declarado compromisso ético do Presidente do Poder  Judiciário de Rondônia, em fazer valer a palavra e promessas, diante dos diálogos profícuos que  vimos mantendo durante essa gestão. O compromisso dele com as pessoas, seu olhar de cuidado  para com as pessoas – e neste âmbito - estamos tratando dos(as) nossos(as) servidores(as) – de nós  servidores que criamos grandes expectativas e alimentamos nossa esperança de uma gestão, de fato,  humanizada que valorize os(as) servidores(as) de forma holística e integrativa.

Considerando a atual conjuntura financeira na qual se encontram os(as) servidores (as), insistimos  que diante de todas as conquistas do Poder Judiciário de Rondônia, necessariamente também advindas dos esforços individuais e conjunto daqueles (as) que, de mãos dadas com Magistrados(as), fazem acontecer um Judiciário eficiente e premiado  nacionalmente, necessário se revela que nossos servidores(as) sejam remunerados de forma justa pelas suas  contribuições permanentes para a efetividade da missão institucional do Tribunal de Justiça de Rondônia – TJRO.

Conforme já apontamos em outro documento da nossa proposta de Plano de Cargos, Carreira e Salários - PCCS, é sabido que os ambientes  nos quais se verificam padrões remuneratórios demasiadamente diferenciados, são mais suscetíveis a  conflitos gerados fundamentalmente por insatisfações pessoais ou de grupos localizados.  Insatisfações profissionais, que alcançam os extratos menos favorecidos pela condição de  desequilíbrio, decorrem, em geral, de frustrações que reforçam o ciclo de percepção de desprestígio  profissional ou mesmo pessoal, em permanente, indesejado e nocivo círculo vicioso.

Portanto, cabe ao Exmo. Senhor Presidente do TJRO, Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, efetivar e garantir o equilíbrio das relações no  espaço organizacional do PJRO, impondo-se, inclusive, que se atente para as diretrizes fixadas na  Constituição da República Federativa do Brasil - CRFB/1988, notadamente às tendentes a garantir a justiça remuneratória para nós Servidores(as), em igual ao tratamento dado aos Magistrados(as), que também são, por óbvio, igualmente merecedores de todo o reconhecimento pelos resultados alcançados pelo nosso Judiciário.

(VIDE SEI 0002551-20.2023.8.22.8000)
A DIRETORIA DO SINJUR