OPINIÃO A importância da implantação do Governo Itinerante pelo Estado Publicada em 11/03/2023 às 10:42 Esta semana o governador Marcos Rocha (UB) e sua equipe iniciaram um trabalho, que certamente trará reflexos administrativos e políticos da maior relevância para o futuro do Estado. O sistema de Governo Itinerante, onde o a equipe administrativa vai junto ao povo saber dos seus problemas e das necessidades é um passo seguro e objetivo, rumo a consolidação de uma administração iniciada em janeiro de 2019 e continuidade até 2026, após a reeleição em 2022. O sistema de Governo Itinerante não é novidade, mas também não é comum na administração pública, porque exige empenho, determinação, conscientização e sobretudo, é necessário entender o que o povo precisa na saúde, educação, agricultura, esportes, social, cultura, saneamento básico, principalmente no caso de Rondônia, e um fator da maior importância na área política, que é o contato direto com as lideranças de todos os segmentos em cada região. Implantado na década de 70 pelo saudoso ex-governador Jayme Canet Júnior, do Paraná, filiado a Arena (na época só existiam Arena e MDB) o Governo Itinerante teve início por Umuarama, Noroeste do Estado, um pouco diferente, na infraestrutura do aplicado pelo governo Rocha. Mas funcionava muito bem. Tanto é verdade, que o sistema se tornou rotina de três em três meses no Governo Canet Júnior, menos no ano eleitoral, devido a legislação. A estrutura do governo era instalada dentro de barracas em área estratégica cidade, geralmente em terreno descampado ou mesmo ruas e avenidas, onde funcionavam as secretarias de Estado. Rigorosamente das 8h às 13h a população era atendida pessoalmente pelos secretários, assessores diretos e pelo governador. As lideranças políticas levavam suas reivindicações ao secretariado e, dependendo do caso tratava direto com Canet, que tinha um “gabinete”, também numa barraca e o assunto era tratado discutido e já com decisão: sim ou não. Não havia meio termo. O governo Rocha iniciou na última semana o Governo Itinerante na região da Zona da Mata, polarizada por Rolim de Moura. Um pouco diferente de como ocorreu no Paraná, com o governador e seus secretários percorrendo os municípios e mantendo contato com as lideranças. Acreditamos que a centralização regional, no caso Rolim com prefeitos, vereadores, deputados e lideranças dos municípios seria mais bem aproveitada no encontro do governador e seus assessores diretamente com a população. O deslocamento de um grupo é sempre mais complicado. É um caso que deve ser estudado para as próximas ações itinerantes. Em Rondônia o trabalho itinerante não é novidade. Desde o início da gestão Marcos Rocha, agora prorrogada por mais 4 anos devido a reeleição, a primeira dama, Luana, que não é somente uma figura decorativa no governo, e que desenvolve um trabalho dos mais eficientes à frente da Secretaria de Estado da Ação Social (SEAS) vem sendo desenvolvidos programas voltados para a população de menor poder aquisitivo. Ela realiza há tempos trabalhos itinerantes de forma permanente pelo interior do Estado. Quem acompanha o noticiário do dia-a-dia do governo nota o volume de informações relacionados a SEAS, justamente pelas ações eficientes relacionadas a pasta comandada por Luana Rocha. Programas como o “Prato Fácil”, refeições em restaurantes da capital e do interior a R$ 2; “Mulher Protegida”, que recebe R$ 440 mensais; “Mamãe Cheguei” distribuição de enxovais a mulheres grávidas, “Crescendo Bem” as mães com crianças de zero a 3 anos, ou de zero a seis anos com deficiência (R$ 100 mensais); “Rondônia Cidadã” emissão de documentos, cortes de cabelos na capital e interior nos finais de semana são alguns dos importantes programas desenvolvidos pela secretaria no Estado. A primeira experiência de Governo Itinerante ocorreu na última semana. O balanço da ação deverá ser analisado pelo governador Rocha, a primeira dama Luana e o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves, o tripé da administração estadual. Não há dúvidas que o saldo foi dos mais positivos. Fica a sugestão para centralizar os trabalhos em um município polo, com patrulhas mecanizadas em pontos estratégicos da região onde será necessária a intervenção do governo do Estado, para solucionar problemas como estradas vicinais, carreadores, acessos as propriedades rurais, encascalhamento de trechos, recuperação de ruas e avenidas, etc. Em administração pública é muito importante quando o político vai de encontro à população, ato que a maioria só faz de quatro em quatro anos em busca do voto. Que o exemplo do governo do Estado também sirva para os prefeitos das cidades de maior porte, que descentralize suas administrações, deixem os gabinetes refrigerados e vão de encontro ao povo. Em Porto Velho, o presidente do Legislativo Municipal, vereador Márcio Pacele (PSB) já programou sessões itinerantes nos bairros e distritos. A Assembleia Legislativa (Ale), pioneira em assembleias itinerantes no Estado poderia retomar essas ações de proximidade com o povo. Bons tempos em que a Ale-RO realizava Sessões Itinerantes de três em três meses nos municípios polos. Durante seis dias a Ale movimentava a população com a Escola do Legislativo ministrando cursos nas cidades, desde o início da semana, e nas sextas-feiras a sessão plenária com a pauta tratando exclusivamente de assuntos relacionados à região. Fonte: Waldir Costa / Rondônia Dinâmica Leia Também Carta aberta à deputada federal de Rondônia Cristiane Lopes; confira a íntegra da manifestação de Vinicius Miguel Engenheiros do DNIT protestam; senador de Rondônia critica governo Lula por barrar transposição; e segue o imbróglio do IPTU Vereador Everaldo Fogaça parabeniza Prefeitura por chegada de obras no Três Marias Entregas de maquinários e anúncio do Projeto Compartilhando Saude, marcam enceramento do Governo itinerante na Zona da Mata Deputada Silvia Cristina anuncia tecnologia de 1º mundo no Hospital de Reabilitação da Amazônia Twitter Facebook instagram pinterest