A costelinha concorreu com outros 71 participantes de várias partes do mundo. Foram avaliadas diversas características do pescado, como por exemplo, sabor, adequação ao mercado, valor nutricional, originalidade, entre outros aspectos.
O governador Marcos Rocha representa Rondônia no evento
Esse prêmio internacional coroa o trabalho de milhares de produtores que buscam despertar o interesse nacional e internacional pelo peixe nativo da Bacia Amazônica, e por isso a sua produção em cativeiro se dá na região Norte do Brasil. Rondônia hoje, é o Estado líder na produção da espécie.
Para o governador Marcos Rocha, “existem várias formas de cultivar o peixe na Amazônia, principalmente em Rondônia. Os dois principais são: cultivo semi-intensivo em tanques escavados, e cultivo em tanques-rede; os dois sempre mostraram bons resultados. Estamos felizes com essa premiação, vendo o peixe característico da nossa região, se destacando aqui na maior feira do setor,” enfatizou.
Vale lembrar que, no ano passado, o Brasil e os Estados Unidos realizaram juntos e de forma simultânea, um movimento em prol do mercado de peixes nativos brasileiros, com a realização da 3ª edição do Festival Tambaqui da Amazônia, agora internacional. Foram assadas 15 mil bandas do pescado e distribuídas em Rondônia, em seis outros estados brasileiros, e em Nova Iorque. As bandas de Tambaqui foram apresentadas na Times Square, na Broadway. Houve também a distribuição de costelinhas e petiscos, para investidores, em um restaurante na Avenida 100th .
O movimento foi organizado pela Associação dos Criadores de Peixes de Rondônia – Acripar, pelo Sebrae e pelo Governo do Estado de Rondônia, e teve como objetivo divulgar o pescado genuinamente brasileiro, para a abertura de novos mercados.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo, “a costelinha de Tambaqui industrializada pelo frigorífico que possui o selo BAP – Best Aquaculture Practices, foi premiada como o Melhor Novo Produto de Foodservice, e toda essa visibilidade ajuda na divulgação do peixe, produzido de forma altamente sustentável. Quem prova, se rende ao sabor único do pescado de Rondônia. Todos devem ter o direito de experimentar o nosso peixe”, enfatizou.
Fotos: Daiane Mendonça, Frank Néry e arquivo