EDITORIAL Crise do IPTU coloca pedra no caminho de Léo Moraes para o Detran de Rondônia; Hildon pode colocar ‘‘água no chope’’ do ex-deputado Publicada em 11/03/2023 às 09:54 Porto Velho, RO – No decorrer da semana o Rondônia Dinâmica veiculou opinião sobre os primeiros desdobramentos de ordem política relacionados à crise do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) em Porto Velho. REVEJA EM Imbróglio do IPTU em Porto Velho vira embate eleitoral e reedita o Hildon Chaves versus Léo Moraes iniciado em 2016 Isto ocorreu publicamente assim que Hildon Chaves, do União Brasil, apontou, especificamente – e por nomes –, o ex-deputado federal Léo Moraes e os vereadores Gilber Mercês e Ellis Regina como atravancadores da solução. Na visão do alcaide, o emperramento resolutivo da matéria fora concebido pelo trio, em nome do Podemos, partido presidido por Moraes regionalmente, visando a antecipação do processo eleitoral de 2024. A fala gerou ruptura numa relação que até então era inabalável; com isso, óbvio, também deflagou-se um processo de rusga eletiva cujo objetivo é destronar o grupo de Chaves. O chefe do Executivo municipal não pode se reeleger, porém certamente estenderá o tapete para seu eventual sucessor. Paralelamente, as raízes destrutivas da fissura também encostam em quem não tem nada a ver com a história. Reconduzido às rédeas do Palácio Rio Madeira no pleito do ano passado, Marcos Rocha (União Brasil) já tinha o mandatário da Capital como aliado. Assim que passou para o segundo turno, acabou fechando parceria “crítica” com o antigo representante da bancada rondoniense em Brasília, desafeto histórico do correligionário. A partir disso, os bastidores pulularam. Cogitava-se, com certo grau de certeza, que Léo seria o substituto de Paulo Higo Ferreira de Almeida no Departamento de Trânsito de Rondônia (DETRAN/RO), uma das maiores vitrines dentre todos os organismos administrativos do Estado. Se Moraes caísse lá, lado outro, criaria pedregulhos gigantescos no caminho do ex-promotor de Justiça e suas intenções vindouras. Não só seu potencial sucessor teria de enfrentar um “rojão” na próxima peleja voto a voto quanto ele próprio e sua vontade de gerir Rondônia seriam significativamente afetados por um Léo Moraes mais forte, menos criticado, mais visto, com holofotes sobre possíveis realizações e talvez o ombreando na corrida de 2026. Esses riscos, por quem é “vivo”, são cortados pela raiz. E justamente por conta desse exercício palpável de futurologia é que Hildon Chaves, de acordo com versões extraoficiais dos rincões palacianos, teria “derramado chope” nas pretensões de Léo Moraes em relação a operar administrativamente a autarquia que comanda todo o trânsito local. Resumidamente, as disputas políticas já estão a todo o vapor atrás das cortinas, longe daquilo que os olhos conseguem ver. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Cristiane Lopes visita Vale do Jamari e estabelece planejamento para conquistar investimentos para a região Deputado Edevaldo Neves vota favorável a lei que beneficia agentes socioeducadores Deputado Alan Queiroz faz balanço de viagem à Brasília com visitas aos ministérios Deputado Ribeiro do Sinpol faz visita nas delegacias do interior do Estado Vereador Fogaça comemora revogação da lei que aumentou preço do IPTU em Porto Velho Twitter Facebook instagram pinterest