Delegado Camargo preocupado com invasões no campo e na cidade, parlamentar omisso ou relapso no caso da CPMI, deputados cobram ponte Brasil-Bolívia

 Incoerência – O assunto foi explorado há dias na coluna do jornalista Roberto Kupê, “Zona Franca”. O governo do presidente Lula da Silva (PT) luta para derrubar a CPMI que visa o novo governo, o que é normal, pois, se antes foram favoráveis à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), composta de senadores e deputados federais como a da Covid-19 no governo anterior (Jair Bolsonaro-PL), hoje são governo e estão contra. Mas nada justifica o posicionamento do senador do PT, Lindbergh Faria, do Rio de Janeiro afirmando que caso a CPMI seja instalada, “a bancada governista no Congresso vai atuar para mostrar quem eram os invasores do 8 de janeiro, buscando acabar com a hipótese, defendida por bolsonaristas, de que haviam ´infiltrados´ da esquerda naquele movimento”. Está demonstrando que, no mínimo é omisso, relapso. É o fim da rosca...  

Invasões – A situação das famílias do campo com relação à violência e a criminalidade não é muito diferente das cidades. Invasões são constantes, além de mortes de proprietários rurais e furtos de gado estão crescendo em Rondônia. Na sessão plenária de terça-feira (14) da Assembleia Legislativa (Ale) o deputado estadual delegado Rodrigo Camargo (PRB-Ariquemes) alertou sobre a situação. Segundo ele, o governo do Estado precisa promover o mais urgente possível a regularização fundiária, um dos problemas na área rural, mas que também ocorre na urbana e criar uma polícia especializada no combate à violência e a criminalidade no campo. Diz o deputado Camargo, que é necessário combater com urgência as ações de invasores travestidos de movimentos sociais. “É necessário tolerância zero com invasões de propriedades”, disse o parlamentar.  

Invasões II – Segundo o deputado Camargo, Rondônia tem hoje 151 propriedades rurais e 51 urbanas invadidas, todas pendentes de regularização. É necessário que o governador Marcos Rocha (UB) e sua equipe busquem solução para o complicado problema. O agronegócio é força da economia de Rondônia e do País e não pode ficar à mercê de invasores. É necessário que seja encontrada solução para o problema, e que o governador, assume publicamente “o compromisso de regularizar as áreas e combater com energia e eficiência as invasões no campo e também na cidade”. Camargo também sugeriu que a Aprosoja e outras entidades ligadas ao agronegócio criem uma guarda patrimonial do campo, pois a violência é crescente e preocupante.  

Segurança – Realmente o deputado Rodrigo Camargo tem razão. O governo de Rondônia está desenvolvendo desde a última semana o programa Cidade Segura, lançado pela Secretaria de Estado de Segurança, Defesa e Cidadania-Sesdec. Estão sendo desenvolvidas operações policiais ostensivas e preventivas como patrulhamentos em ruas, abordagens e fiscalizações. Ótimo, porque esse trabalho permanente e com mudanças constantes de locais oferece mais segurança para a população, que está assustada, preocupada e sem ter a quem recorrer, pois a segurança pública não está conseguindo conter a onda de violência nos últimos meses. O Cidade Segura certamente inibirá a maior parte das investidas da bandidagem.  

Estradas – A situação das rodovias federais em Rondônia foi motivo de visita dos deputados Maurício Carvalho (UB-RO) federal, e Alan Queiroz (Podemos-PVH) estadual, ao Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) em Brasília. Na pauta a construção da ponte binacional na divisa de Guajará-Mirim com Guayaramerín, na Bolívia. A ponte faz parte do Tratado de Petrópolis celebrado há mais de cem anos, mas nunca cumprido. Maurício com apoio de Alan trabalham para que a construção da ponte saia do papel, “pois atenderá interesses do Brasil e da Bolívia”, argumentou o deputado federal. Também constaram da pauta dos parlamentares a construção de um entroncamento na entrada/saída de Ariquemes, ligando as rodovias BR 364 e BR 421, a reconstrução do perímetro urbano de Itapuã do Oeste na BR 364 e a construção de uma rotatória entre a BR 364 e a BR 435.  

Respigo  

Na reunião da Comissão de Saúde da Ale-RO realizada esta semana, o deputado Luizinho Goebel (PSC-Vilhena) fez severas críticas ao ex-secretário de Estado da Saúde, hoje deputado federal, Fernando Máximo (UB-RO). Goebel disse que Máximo não deixou saudades +++ Afirmou o parlamentar, que o ex-secretário “fez muita politicagem” no exercício do cargo. E que ele “para ser ruim tem que melhorar muito” +++ Um grupo de deputados membros da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa esteve na manhã de hoje (15) no Hospital Santa Marcelina para uma visita de cortesia e também da situação da unidade de saúde, que há meses não estaria recebendo repasses do Governo do Estado. A comissão é presidida pela deputada Cláudia de Jesus (PT/Ji-Paraná) e está entre as mais atuantes da nova legislatura (11ª) iniciada em 1º de fevereiro.