ATENTADO Homem armado invade centro religioso na Alemanha mata sete e se suicida Publicada em 10/03/2023 às 09:04 O atirador que disparou contra um centro de religioso de Testemunhas de Jeová em Hamburgo, no norte da Alemanha, na noite de quinta-feira (9), agiu sozinho, matou sete pessoas, entre elas uma grávida, e depois se matou, afirmou o governo local nesta sexta-feira (10). O secretário de Interior de Hamburgo afirmou que o criminoso é um cidadão alemão de 35 anos e ex-integrante da religião, sem ficha policial prévia. O governo afirmou que ele tinha autorização para porte de pistola semi-automática desde dezembro de 2022. As vítimas eram quatro homens, duas mulheres e uma bebê ainda não nascida - ela morreu na barriga da mãe, que sobreviveu. Apesar de não ter ficha criminal, o atirador estava em contato com autoridades de Hamburgo para denunciar um caso de suposta fraude, segundo a Promotoria de Hamburgo, que assumiu a investigação do caso. O chanceler alemão, Olaf Scholz, que já foi prefeito de Hamburgo, chamou o caso de "ato cruel de violência". O prefeito de Hamburgo, Peter Tschentscher, disse estar investigando as motivações do crime. "Estendo minhas mais profundas condolências às famílias das vítimas. As forças estão trabalhando a toda velocidade para perseguir os perpetradores e esclarecer os antecedentes", declarou. Histórico recente A Alemanha foi abalada por uma série de tiroteios nos últimos anos, principalmente desde 2016, muitos deles realizados pelos chamados "lobos solitários" - pessoas que agem sozinhas em nome de um grupo - e reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico. Nos últimos anos, no entanto, as motivações dos ataques começaram a variar. Em fevereiro de 2020, um atirador com suspeita de ligações com a extrema-direita matou a tiros nove pessoas, incluindo imigrantes da Turquia, na cidade de Hanau, no oeste do país, antes de matar a si mesmo e a sua mãe. Em outubro de 2019, outro atirador matou duas pessoas depois de abrir fogo do lado de fora de uma sinagoga alemã na cidade de Halle, no leste do país, no feriado judaico de Yom Kippur. Fonte: G1 Leia Também Homem armado invade centro religioso na Alemanha mata sete e se suicida Justiça Federal diz que Cabral poderá dormir fora de casa, mas deve seguir usando tornozeleira eletrônica Alertas de desmatamento na Amazônia têm pior fevereiro da série histórica, aponta Inpe Simone Tebet diz que novo arcabouço fiscal garante investimentos Rondônia é o pior estado do Brasil em termos de políticas públicas LGBTI+, aponta pesquisa Twitter Facebook instagram pinterest