COMBATE A VIOLÊNCIA Operação Átria prende mais de 4 mil por violência contra a mulher Publicada em 21/03/2023 às 14:38 Em três semanas, 4.255 pessoas foram presas no âmbito da Operação Átria, que combate crimes contra a mulher em todos os estados brasileiros. Desse total, 3.598 prisões foram em flagrante, conforme balanço parcial divulgado nesta terça-feira (21) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. De um total de 20.024 inquéritos policiais instaurados durante o período, 17.958 foram concluídos. A pasta informou ainda que foram apreendidas 340 armas brancas, 269 armas de fogo e 6.068 munições. Segundo o balanço, 7.276 denúncias foram apuradas, 23.963 diligências policiais, contabilizadas e 23.963 vítimas, atendidas. Foram também solicitadas 20.540 medidas protetivas, houve 767 retiradas de pertence e 2.034 palestras foram realizadas. O balanço final da Operação Átria, que começou em 8 de março, será divulgado pelo ministério no próximo dia 28. Em entrevista coletiva, o secretário Nacional de Segurança Pública, Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, considerou a violência de gênero um quadro grave no Brasil. De acordo com o secretário, o país registrou, ao longo do ano passado, aumento de 5% no número de feminicídios. “A cada dia, quatro mulheres são mortas e, a cada hora, 26 são agredidas. Esses indicadores nos obrigam a ter uma centralidade no eixo de enfrentamento da violência contra a mulher”, disse. Secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, em coletiva após evento sobre enfrentamento à violência contra a mulher, no ministério da Justiça- Antonio Cruz/Agência Brasil “O Estado brasileiro está muito longe ainda de uma situação ideal de enfrentamento.” Para a delegada de Polícia Civil do Espirito Santo, Cláudia Dematté de Freitas Coutinho, operações nacionais como a Átria fortalecem o enfrentamento à violência contra a mulher realizado diariamente por unidades especializadas de segurança pública. Delegada Cláudia Dematté durante coletiva sobre enfrentamento à violência contra a mulher - Antonio Cruz/Agência Brasil “É uma violência que sempre existiu em nossa sociedade, fruto de um machismo estruturado e estruturante”, disse Cláudia. Para a delegada, feminicídios são apenas a ponta do iceberg, e a maioria dos casos começa com violência verbal. “Denuncie desde a primeira violência sofrida”, concluiu. Fonte: Agência Brasil Leia Também Operação Átria prende mais de 4 mil por violência contra a mulher Pesquisa: 86% de trabalhadoras negras relatam casos de racismo EUA se preparam para fornecer maiores garantias de depósitos em caso de agravamento da crise bancária Toninho Tavernard – o sambista que planta poesia à paz por; Adaides Batista dos Santos – Dadá Campanha de vacinação com dose de reforço bivalente contra a Covid-19 continua nas UBSs Twitter Facebook instagram pinterest