BRASIL Rondônia é o pior estado do Brasil em termos de políticas públicas LGBTI+, aponta pesquisa Publicada em 10/03/2023 às 08:39 Porto Velho, RO – Rondônia é o pior estado do Brasil em termos de políticas públicas voltadas à população LGBTI+, revela a Agência Brasil. LEIA A REPORTAGEM NA ÍNTEGRA EM: Pesquisa revela apagão de políticas públicas LGBTI+ em estados O último lugar – e demais posições negativas –, dentre as 27 unidades federativas do Brasil, é sintoma, segundo a publicação da falta de comprometimento de governos locais com o combate à discriminação. A conclusão fora tomada com base no cotejamento realizado pelo Programa Atenas, “aliança de diversas entidades que monitora políticas públicas para essa parcela da população”. Confira o ranking geral dos estados: • 1° Rio de Janeiro: 4,4 • 2° Mato Grosso do Sul: 3,9 • 3° Espírito Santo: 3,9 • 4° Distrito Federal: 3,7 • 5° Ceará: 3,6 • 6° São Paulo: 3,5 • 7° Maranhão: 3,4 • 8° Piauí: 3,2 • 9° Pará: 3 • 10° Pernambuco: 2,9 • 11° Goiás: 2,9 • 12° Mato Grosso: 2,8 • 13° Sergipe: 2,7 • 14° Paraíba: 2,7 • 15° Minas Gerais: 2,6 • 16° Rio Grande do Norte: 2,6 • 17° Bahia: 2,6 • 18° Paraná: 2,5 • 19° Amapá: 2,4 • 20° Rio Grande do Sul: 2,3 • 21° Santa Catarina: 2,2 • 22° Amazonas: 2,2 • 23° Alagoas: 2,1 • 24° Acre: 2,1 • 25° Tocantins: 2 • 26° Roraima: 1,6 • 27° Rondônia: 1,6 Segundo o levantamento, 16 governos estaduais registraram nota mínima 1 em um dos seguintes quesitos: órgão gestor de política LGBTI+, conselho estadual com representantes da categoria e plano/programa específico. Em alguns estados, aponta a pesquisa, não existe estrutura para o atendimento da população. Falta de direitos básicos O mapeamento também analisou quesitos sobre justiça e cidadania. Segundo o projeto, direitos básicos, definidos como garantias individuais ou coletivas necessárias para cidadania da população e enfrentamento da violência LGBTI+, não são maioria significativa nas legislações estaduais. Apenas 52% das unidades da Federação têm leis para nome social de transexuais e travestis e 51% estabelecem penalidades administrativas por preconceito de sexo e orientação sexual. Outras medidas são adotas em escala ainda menor. Apenas 29% das unidades da Federação proíbem financiamento público a espetáculos LGBTIfóbicos, 27% adotam identidade social para transexuais e travestis e 11% reconhecem oficialmente entidades históricas no enfrentamento da LGBTIfobia. Coordenador do Programa Atena, diretor de Políticas públicas da Aliança Nacional LGBTI+ e oresidente do Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBTI+, Cláudio Nascimento, avalia que houve um apagão nas políticas públicas locais para essa parcela da população nos últimos anos. “Esses dados nos surpreenderam. Nós já esperávamos uma queda no investimento e na manutenção das políticas públicas LGBTI+, mas não um apagão, em que 16 estados têm nota mínima em um dos pilares do tripé da cidadania LGBTI+”, critica. Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Apontando ausência de provas, Justiça julga improcedente ação movida por dançarina contra ex-deputado Ministrado minicurso sobre Laboratório Móvel de Ciências para docentes de educação física de Ji-Paraná Peru estende prisão preventiva de ex-presidente Pedro Castillo Papa Francisco reafirma disposição para se reunir com Putin Prefeitura de Porto Velho trabalha na recuperação da linha 13, no Assentamento Joana D'arc Twitter Facebook instagram pinterest