Senador de Rondônia comenta Novo Arcabouço Fiscal do governo federal: 'Todos nós leigos, deveremos torcer para o milagre'

Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Confúcio Moura, do MDB, comentou em seu blog particular sobre o Novo Arcabouço Fiscal do governo federal. Na visão do congressista, o pacote de medidas pode ser útil “Pode ter um objetivo nobre, se não for baseado em política de curto prazo e populismo político”.

E acrescenta:

“Todo mundo só pode gastar aquilo que tem e arrecada. No mais é balela”, anota.

Ele também disse: “Se ele [o Novo Arcabouço Fiscal] for apenas uma jogada para se gastar mais do que se arrecada, o tiro volta pela culatra e tudo piora para todos. Todos nós leigos, deveremos torcer para o milagre”, anotou.

VEJA A ÍNTEGRA:

Novo arcabouço fiscal

Confúcio Moura

Arcabouço fiscal – Ninguém sabe o que é. Mesmo se souber o que venha a ser, o homem comum só sentirá os seus efeitos. Se tudo tiver certinho e for caminhando bem, o povo sentirá o benefício dele com redução dos juros, redução da inflação, aumento do emprego, coisas boas a mais.

Se ele for apenas uma jogada para se gastar mais do que se arrecada, o tiro volta pela culatra e tudo piora para todos. Todos nós leigos, deveremos torcer para o milagre. O mundo está difícil e complicado. A pandemia veio botar o mundo de cabeça pra baixo, como um funil. Até parece que ela veio para mexer com o pensamento político e econômico dos países.

Voltando ao tema – Arcabouço fiscal, significa que o governo só pode gastar aquilo que tem e arrecada. Se uma família que ganha 3 mil reais por mês e gastar 10 mil, ela entrará no vermelho e não demora muito a mergulhar num rio de águas turvas. Entra em falência. As lojas virão tomar a geladeira, a máquina de lavar, a moto ou carro e termina perdendo a casa.

Muitos países também podem falir. Entrarem em recessão. Decretarem moratória de suas dívidas. Daí para frente estes países vão buscar dinheiro emprestado aos bancos internacionais e perdem a soberania. O FMI toma conta do país e vai arrochando até que as dívidas sejam pagas. “Arcabouço fiscal” que deve chegar ao Congresso em breve, é isto aí. Pode ter um objetivo nobre, se não for baseado em política de curto prazo e populismo político. Todo mundo só pode gastar aquilo que tem e arrecada. No mais é balela.