GUERRA NA UCRÂNIA Itália reforça sua participação na OTAN com o envio de 3.400 soldados para o flanco leste Publicada em 18/05/2023 às 15:54 "A Defesa continuará a participar convictamente nas iniciativas no flanco oriental organizadas pela OTAN: aqui, o compromisso é significativo e prevê um máximo total de cerca de 3.400 efetivos em 2023, o que, em termos de equipamento, se traduzirá em cerca de 600 veículos e material de infantaria, cinco unidades navais e cerca de 30 meios aéreos", indicou Crosetto nas comissões parlamentares de Relações Exteriores e Defesa, durante a análise das decisões sobre missões. Para 2023, explicou o ministro italiano, "está também planejado o destacamento no Mar Negro de uma unidade naval com capacidades de defesa antiaérea e antimísseis, como contribuição para o reforço do espaço aéreo polonês e da área Euro-Atlântica". A Aliança Atlântica tem contado com maiores destacamentos de tropas e equipamento militar de seus Estados-membros no flanco oriental da Europa desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro do ano passado, e ali trava uma guerra de ocupação há mais de 14 meses. A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os dados mais recentes da ONU, que classifica essa crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e abrigo. A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para a segurança da Rússia - foi condenada pela maioria da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição de sanções políticas e econômicas à Rússia. A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 449º dia, 8.836 civis mortos e 14.985 feridos, destacando que esses números estão muito aquém dos reais. Fonte: Notícia ao Minuto - Portugal Leia Também Itália reforça sua participação na OTAN com o envio de 3.400 soldados para o flanco leste Luís Roberto Barroso pede explicações à Câmara sobre a PEC da Anistia Voluntários fazem novo mutirão em busca de brasileira desaparecida em Paris Gustavo Petro corrige anúncio de resgate de crianças em acidente na Colômbia EUA mantêm redes sociais isentas de responsabilidade por posts de usuários Twitter Facebook instagram pinterest