VISITA Estudantes do IFRO fazem visita técnica no Museu Regional de Arqueologia de Rondônia Publicada em 06/06/2023 às 17:01 Os estudantes do 2º A Curso Técnico em Floresta e 2º A e B do Técnico em Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, participaram de visita técnica ao Museu Regional de Arqueologia de Rondônia, no município de Presidente Médici (RO). A ação foi desenvolvida de forma interdisciplinar envolvendo as disciplinas de História, Geografia e Língua Portuguesa. A dinâmica é relevante no sentido de fornecer aos estudantes conhecimentos concretos e conexões entre a história local mais remota, os processos de migração e ocupação do espaço geográfico e aplicação de estratégias de leitura. O Centro de Pesquisas e Museu Regional de Arqueologia de Rondônia desenvolve um trabalho de forma independente e com parcerias entre outras instituições de pesquisa e ensino. Lá foi realizado um trabalho de cadastramento, mapeamento, diagnóstico e laudos arqueológicos, além da exposição de peças históricas, que representam a história e a cultura da região. Para a Professora de História do Campus Ji-Paraná, Mônica Apolinário, “artefatos, símbolos e registros da ação humana, possuem um valor inestimável para a compreensão do passado pré-civilizacional do homem e seu desenvolvimento evolutivo. A oportunidade de contato com vestígios materiais, tão remotos, da existência humana em solo rondoniense, permite compreender modos de vida, crenças e elementos de cultura que propiciam aos estudantes ganhos que vão além dos conhecimentos apropriados em sala de aula”. Essa compreensão, segundo a Professora de Língua Portuguesa, Dioneia Foschiani Helbel, “só é possível quando se concebe a leitura como ato humano cultural e dialógico e que, para se apropriar desse ato, é necessário que sejam aplicadas estratégias de leitura, como o estabelecimento de conexões e inferências”. Para o Professor de Geografia, Reginaldo Diógenes de França, foi “uma aula muito bacana, interativa e interdisciplinar. Uma aula de campo, com esta natureza, faz aumentar o interesse dos alunos pelos temas discutidos em sala de aula”. O Professor Luis Medeiros afirma que a visita “foi um momento valioso na formação dos alunos não apenas por sair da rotina de sala de aula, mas sobretudo por poder estar em lugares onde se percebe com maior clareza o que é visto em sala de aula. No que diz respeito à Língua Portuguesa, é um momento em que podemos fazer na prática aquilo que sempre repetimos em sala de aula: refletir sobre como a língua evolui e nos constitui através do tempo e nos espaços ocupados pelos que nos antecederam, e que foram cruciais para que desenvolvêssemos como país falante desse idioma, construindo nossa identidade como sociedade e como pessoa”. Para a Professora de Geografia, Jania Maria de Paula, “esse tipo de atividade, propicia aos estudantes estabelecerem conexões entre passado e presente, permitindo-lhes maior compreensão do desenvolvimento das mais variadas técnicas de produção do espaço geográfico local em diferentes período da ocupação humana na região”. Aprendizado O Museu Regional de Arqueologia de Rondônia conta com um acervo que se aproxima de 300 mil peças, como fragmentos de cerâmica e carvão com mais de 7 mil anos de existência, encontrados na região do Alto Machado. O espaço conta com artefatos de mais de 100 sítios arqueológicos, entre arte rupestre e sítios cerâmicos. A coleção observada pelos estudantes permite compreender como era a vida do homem primitivo que viveu na região. As peças que compõem o acervo original do museu são oriundas de pequenas coleções de agricultores da região que as foram encontrando ao cultivarem seus campos, desde a década de 1970, quando chegaram ao estado, atraídos pela promessa de terra e prosperidade. Outra parte do acervo é composta por material advindo de pesquisas científicas, tanto de instituições de ensino e pesquisa quanto de arqueologia de contrato. Os achados arqueológicos do Museu Regional de Arqueologia de Rondônia estão categorizados em: 1 – Indústria lítica: Lascamentos e polimentos de pedra para a fabricação de machados, quebra-coquinhos, mão de pilão, raspadeias, batedouros entre outros. 2 – Cerâmicas e utensílios: Recipientes e objetos modelados em argila. 3 – Arte rupestre: registros gráficos gravados em superfícies rochosas. 4 – Urnas funerárias: utilizadas para enterrar os restos mortais dos membros das sociedades pré-históricas. Fonte: ascom Leia Também Baixo nível do rio Madeira oferece riscos para banhistas e moradores das comunidades ribeirinhas; Defesa Civil Municipal segue monitorando Coluna Simpi – Planejando vender pela internet? 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