INVESTIGAÇÃO Ex-assessor de Lira investigado pela Polícia Federal trabalha no PP por R$ 14,7 mil Publicada em 03/06/2023 às 10:41 Alvo de operação da Polícia Federal que apura fraudes em licitações e lavagem de dinheiro em Alagoas, Luciano Ferreira Cavalcante trabalha na liderança do PP, em Brasília, e recebe salário mensal de R$ 14,7 mil. O investigado já foi assessor do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Luciano ocupa um cargo de natureza especial e está na Câmara dos Deputados desde 2017. Em abril, após os descontos, ele recebeu uma remuneração de R$ 10,9 mil pelas funções desempenhadas, segundo o portal do legislativo. Entenda Na última quinta-feira (1º/6), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão contra Luciano Cavalcante, no âmbito da Operação Hefesto, que apura fraudes em licitações com recursos destinados pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra de kits de robótica. A ação da PF teve apoio da Controladoria-Geral da União (CGU), que diz que as fraudes e o superfaturamento geraram prejuízos aos cofres públicos de pelos menos R$ 8,1 milhões. Durante a operação, os policiais encontraram grande quantia de dinheiro na casa de alvos, em Brasília e Alagoas. Os crimes teriam ocorrido entre 2019 e 2022, durante processos licitatórios, adesões a atas de registro de preços e celebrações contratuais para fornecimento de equipamentos de robótica a 43 municípios alagoanos. Os recursos aplicados ou previstos seriam de natureza federal, oriundos do FNDE. As contratações teriam sido ilicitamente direcionadas a uma única empresa fornecedora de equipamentos de robótica, segundo as investigações da PF, por meio da inserção de especificações técnicas restritivas nos editais dos certames e de cerceamento à participação plena de outros licitantes. O que dizem Lira e Luciano Questionado sobre o assunto na última semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que “cada um é responsável por seu CPF”. “A gente fica mal com uma notícia como esta, mas eu não posso emitir qualquer juízo de valor sobre uma operação sem ter acesso à investigação. Posso dizer que não me sinto atingido e não tenho nada a ver com isto”, afirmou Lira em entrevista à GloboNews. Já a defesa de Luciano Cavalcante afirma que ele não tem ligação com o caso. Fonte: Metrópoles Leia Também Ex-assessor de Lira investigado pela Polícia Federal trabalha no PP por R$ 14,7 mil Consultoria fortalece cadeia produtiva do leite em mais de 2 mil pequenas propriedades rondonienses Governo de Rondônia avança na instalação da rede de água tratada em Porto Velho Após disparar na pandemia, preço dos carros usados vai seguir em queda com 0-km mais barato 1º Encontro de Gestores e Fazedores de Cultura do município Twitter Facebook instagram pinterest