ECONOMIA Transição para economia digital deve ser feita de forma ordenada, diz Banco Central Publicada em 01/06/2023 às 14:25 A transição para uma economia digital - onde tokens têm um papel preponderante - tem se acelerado, cabendo ao Banco Central traçar o curso de ações para que a transição ocorra "de forma mais ordenada possível, sem comprometimento da estabilidade financeira”. A constatação é do estudo Real Digital: uma Plataforma para Finanças Tokenizadas, divulgado nesta quinta-feira pelo BC. Tokens são registros de produtos, feitos em plataformas digitais. Em inglês, a palavra significa ficha ou símbolo. Na área da tecnologia, significa a representação digital de um ativo, seja dinheiro, propriedade ou investimento. Segundo o Banco Central, as moedas digitais emitidas por bancos centrais, enquanto mecanismos facilitadores da inovação nos mercados financeiros, “permitem a incorporação de novas tecnologias e novos modelos de negócios com potencial para atender à demanda da população por meios nativamente digitais de liquidação, similares aos disponíveis no ecossistema de criptoativos”. O estudo divulgado hoje discute como o real digital – ferramenta que deve estar à disposição da população no fim de 2024 – e versões tokenizadas (ativos de reais convertidos em digitais) de moedas digitais podem suprir a demanda por uma representação digital de liquidez em ambiente de finanças tokenizadas. Na avaliação do banco, a moeda digital oficial vai propiciar um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores. Real digital O real digital entrou em fase de testes em março deste ano, no Banco Central, por meio de uma plataforma que permite o registro de vários tipos de ativos financeiros. A ferramenta só deverá estar à disposição dos correntistas no fim de 2024, quando começará a receber depósitos tokenizados. A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilitam as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais. Segundo o Banco Central, o real digital vai funcionar como um Pix em larga escala, que permitirá transferências instantâneas de valores no atacado, como grandes empresas e instituições financeiras. O Pix atende ao varejo, sendo usado por pessoas físicas, empreendedores e pequenas empresas. Fonte: Agência Brasil Leia Também Transição para economia digital deve ser feita de forma ordenada, diz Banco Central Receita recebeu 41,1 milhões de declarações de Imposto de Renda Prefeitura informa que contribuintes tem até o próximo dia 30 para pagar IPTU SINPRO-RO/SINTEEP-RO abre vaga para profissional de Tecnologia da Informação que tenha conhecimento em sistemas e rede Semed realiza formatura do curso básico de Libras Twitter Facebook instagram pinterest