SIMPI Coluna Simpi – Reforma tributária: Fique tranquilo, nada muda para o MEI, Micro e Pequena Empresa Publicada em 26/07/2023 às 08:30 Reforma Tributária: Fique tranquilo, nada muda para o MEI, Micro e Pequena Empresa O advogado Marcos Tavares Leite trouxe as atualizações sobre as últimas votações que ocorreram na Câmara dos Deputados e como isso afeta as Micro e Pequenas Empresas. A PEC 45/19 que trata da Reforma Tributária do país aprovada na Câmara dos Deputados no dia 07 de julho, não deve tirar a tranquilidade dos Meis, Micros e Pequenas Empresas, pois a decisão não traz grandes mudanças quanto a tributação para os integrantes da categoria, mas trará a possibilidade de algumas inovações para os contribuintes como optar por recolher os impostos IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) fora do Simples Nacional”. Na prática, isso significa que elas terão a oportunidade de acumular créditos tributários, como detalha o advogado. “Por essa ecolha de impostos ser realizada fora do programa, permitirá a acumulação de créditos tributários. Isso pode ser benéfico para empresas que têm muitas transações que geram esses créditos”. Segundo ele, a PEC da Reforma Tributária assegura a manutenção do Simples Nacional e a opção de outro regime tributário, caso a empresa queira. Além disso, foi discutido sobre o Processo Administrativo do CARF (Conselho de Administração de Recursos Fiscais). O que foi aprovado é uma verificação de critérios, consagrando o voto de qualidade. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=7FajW19VfIc Brasil voltando a normalidade econômica? Recentemente foi divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central, IBC-BR, considerado uma prévia da inflação. De acordo com o economista Otto Nogami, a última divulgação criou uma certa euforia no mercado, pois houve uma queda de 2% neste índice. Resultado disso foi alta na Bolsa de Valores e dólar mais baixo. No entanto, o especialista alerta para a retomada da atividade econômica. “O segundo semestre tende a apresentar uma queda na atividade econômica, puxada pela atividade agrícola”, comenta Nogami. Ele ainda acrescenta que o Boletim Focus prevê um crescimento de 2,24% na economia brasileira deste ano contra 1,3% para o ano que vem. “Essa diferença de projeções mostra que existe algum problema na atividade econômica e essa performance é fruto de algumas ações governamentais”, conclui Otto Nogami. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=_4Kn6FCYAFU Quadro desolador I: primeiro semestre registrou o maior número de falências e pedidos de recuperação judicial dos últimos anos Neste 1º semestre de 2023, as Pequenas Empresas foram as campeãs em falências e recuperações judiciais em conformidade com os dados do SERASA. Entre janeiro e junho de 2023, o Brasil registrou 593 pedidos de recuperações judiciais das empresas o que representa um crescimento de 52,1% em relação ao mesmo período de 2022, quando os dados bateram 390 requerimentos, que é avaliado pelo Serasa como o pior número dos últimos três anos e é fruto da alta da inadimplência das empresas, que alcançou 6,48 milhões em maio. Ainda segundo o Indicador de Falências e Recuperações Judiciais da Serasa Experian, nos seis primeiros meses de 2023, as empresas de grande porte foram as que menos demandou por recuperações judiciais (3). A Micro e Pequena Empresa liderou os pedidos (63), seguidas por Média Empresa (26). Na visão por setores, companhias de “Serviços” tiveram a maior parcela (261), depois “Comércio” (168), “Indústria” (112) e “Primário” (52). Também no primeiro semestre de 2023, foram registrados 546 pedidos de falência das empresas, um aumento de 36,2% na comparação com o mesmo período de 2022. A maioria dos requerimentos de falências vieram de Micros e Pequenas Empresas (303), depois Média Empresa (129) e Grande Empresa (114). Os setores se dividiram entre Serviços (220), Indústria (172), Comércio (150) e Primário (4). Quadro desolador II: 47% das empresas estão sem capital de giro e 45% já estão penduradas em bancos, segundo pesquisa Pesquisa Nacional do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias (Simpi), em parceria com Datafolha, mostra a taxa de juros praticadas pelos bancos está sendo mortal para 92% das empresas. Segundo os dados da 7ª rodada da pesquisa Simpi/Datafolha, apesar do volume de consulta de empréstimos e financiamento por empresas da indústria de micro e pequeno porte ter aumentado de 11% para 17% entre o bimestre de fevereiro e março e abril e maio, 46% dessas empresas tiveram os seus pedidos rejeitados pelas instituições financeiras. O fenômeno tem como causa, o fato da taxa Selic ter galopado de 2% para 13,75% em curto espaço de tempo. A alta taxa praticada pelo Banco Central, explicada em parte pela guerra Rússia X Ucrania e pela efeito COVID somado a irresponsabilidade fiscal do executivo, leva a inadimplência das empresas e das famílias, por exemplo – fatores esses que estão sendo usados pelos bancos para restringirem ainda mais o acesso ao crédito as empresas, formando assim um ciclo vicioso e extremamente perigoso. De acordo com a pesquisa Simpi/Datafolha, 39% das empresas entrevistadas apontaram a taxa de juros bancários, que já andam pela casa dos 20%, 30% como o principal obstáculo para conseguirem empréstimos. Se cair num cartão de crédito já vai para mais de 400%. Além destes fatores, os empresários também apontaram as dívidas e as garantias exigidas pelos bancos como causas para a dificuldade no acesso ao crédito. Ao final aparecem na pesquisa só 8% das empresas estão em posição confortável, ou seja, 92% das empresas estão com problemas na administração de seus negócios. MEIs têm até final de agosto para adequar-se às novas regras Se você é microempreendedor individual (MEI), precisa ficar atento o as novas regras para MEIs serão aplicadas a partir de setembro. O portal para emissão da nota fiscal já está em funcionamento desde o mês de abril e pode ser conferido por meio do seguinte endereço eletrônico da Receita Federal. De acordo com o governo federal, o site tem vários serviços para as pessoas que estão com dúvidas e mesmo com dificuldades para se adequar às novas regras. O limite para se adequar às novidades é o mês de setembro. Até lá, quem quiser continuar emitindo as notas nos portais disponibilizados pelas prefeituras podem fazê-lo, mas apenas até setembro. Depois disso, é preciso voltar às novidades apresentadas pelo governo federal. Atualmente, o Brasil conta com mais de 15 milhões ( 93 mil em RO) de empresas inscritas na categoria de MEI. Esta nova emissão começou oficialmente no dia 3 de abril, mas foi prorrogado para o dia 1º de setembro deste ano, após uma decisão do Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). Fonte: ascom Leia Também Coluna Simpi – Reforma tributária: Fique tranquilo, nada muda para o MEI, Micro e Pequena Empresa ICMBio é autorizado a chamar 160 servidores aprovados em concurso Alckmin assina contrato de gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia Moraes dá 120 dias para elaboração de plano para população de rua Caixa paga novo Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 7 Twitter Facebook instagram pinterest